As larvas antes de se tornarem borboletas, são seres vivos desprovidos de beleza. Muito embora o conceito de beleza seja sempre relativo entre os humanos. Pode sempre existir alguém que a despeito do conceito geral sinta certa atração, curiosidade ou qualquer outra espécie de sentimento. Sempre é possível que isso possa ocorrer, mesmo no caso de uma simples larva.
Dizem até que na ostra disforme que muitos sentem natural aversão, basta um simples cisco de impureza, para ser transformando em perola. A Natureza é por si só extraordinária. Tudo enfim se transforma e acaba voltando ao seu estado de origem.
Acontece regularmente com todos os seres vivos, animados ou inanimados. Charles Robert Darwin ao estabelecer conceitos avançados sobre a evolução nas ciências biológicas, relata essa riqueza transformadora de forma muito convincente.
Difícil mesmo é entender ou aceitar que determinados seres humanos sofrem essa transformação em completo desacordo, com seus conhecimentos adquiridos. Seja por sua vivencia, experiência ou exemplos acumulados e assimilados, que de repente são anulados e transformados numa avessa e contraditória nova ordem de valores.
A família, o caráter, a dignidade e o bom senso sucumbem ante a hipocrisia, o desprezo, a anarquia, a corrupção e a injustiça de um sistema que em nenhum país onde se impôs, deu certo. Embora tenha dado muito certo e tenha se tornado cada dia mais poderoso, apenas para aqueles que o idealizaram. Tudo em nome de uma falsa democracia. Ou seja, capitalismo imperialista para eles e comunismo cruel para o povo.
Sigmund Freud, caso ainda fosse vivo, poderia explicar esse comportamento fora da lógica, avesso a razão que leva multidões a ilusão coletiva induzidos por uma larva que jamais se transformará em borboleta. Muito pelo contrário, pois será apenas uma mariposa soturna e desesperada em busca de luz. Debatendo-se atabalhoada sem perspectivas futuras, no mínimo promissoras, caso seja possível evoluir para tanto.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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