Foi constatado por fiscais da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, um vazamento de esgoto da estação elevatória da Embasa, localizada no bairro Florais Léa IV, que atingiu área de proteção permanente (APP). Contaminando toda a área, que inclusive tem várias nascentes de águas que desaguam no Rio de Pedras.
Foi solicitado um drone, para obter imagens aéreas e verificar o percurso do efluente e a dimensão do dano ambiental. Com essas imagens pode-se constatar que o efluente chegou no Rio de Pedras.
A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, através da Secretaria de Meio Ambiente, vem a público informar que a Embasa foi multada no valor de R$ 5.700.000,00 (Cinco Milhões e Setecentos Mil Reais), e notificada a realizar a limpeza da área em que realizou o dano ambiental, no prazo de cinco dias
Fonte: ASCOM, Prefeitura de LEM
PS: Se fosse feito o mesmo procedimento em Barreiras, cremos que a Embasa, mesmo que vendesse seus ativos aqui instalados, juntaria até os cacos para indenizar o município.
As margens direita e esquerda do Rio Grande, sem nenhum exagero, têm grande parte dos esgotos residenciais e industriais jogados no nosso maior rio. As reclamações nunca deixaram de ocorrer, mas a empresa, por ser uma concessionária do serviço público e também uma estatal, não se toca e continua a fazer o que sempre nos fez, ou seja, poluir nossas águas.
Há também o absurdo da cobrança de uma taxa de esgotamento sanitário de 80% sobre o consumo da água, um absurdo, e que sempre provocou a insatisfação e o repúdio dos nossos habitantes.
No esgotamento que nunca acabou, os danos causados no leito de muitos ruas de Barreiras, persistem. Uma porcalhada só, que já ensejou imensos prejuízos ao município, mesmo que a obrigação seria por conta da empresa. Qual nada, no início daquela obra, então patrocinada pela prefeita de plantão, os desmandos foram incontáveis e ainda hoje há resquícios deles.
Itapuan Cunha
O Editor
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