Lei da Censura ainda não tem votos para aprovação

Destaque

Orlando Silva (PCdoB-SP) é o relator do Projeto da Censura Foto: Câmara dos Deputados/Reprodução

Apesar de o Planalto investir pesado para passar o Projeto da Censura, a oposição garante que não há votos para aprovar. Os cálculos apontam 233 votos pró e 203 contra. Para aprovar, são necessários 257 votos. “O Parlamento está dando sinais claros de que vai se alinhar em defesa da liberdade de expressão, um princípio fundamental na Democracia”, disse à coluna o deputado Mendonça Filho (União-PE), autor de um projeto alternativo, que reafirma a garantia dos direitos e liberdades individuais.

Sem votos

“Por que o texto não chegou? A resposta é simples: eles não têm voto para aprovar, e estão com medo”, avalia Adriana Ventura (Novo-SP).

Traições

Mesmo no PP do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), há votos contra o projeto: 22 deputados federais aparecem nas contas da oposição.

Racha

O União Brasil, que inclusive ocupa cadeiras na Esplanada de Lula, também aparece rachado. A tendência é não entregar os votos.

Pêndulo

Oposição é governo disputam os votos tidos como não declarados. São 75 deputados federais que não se manifestam sobre como vão votar.

Nesse ritmo de gastos, a Presidência sob Lula deve superar as despesas de 2022 em 50%, e fechar o ano em mais de R$36 milhões. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Gastos com cartões passa de R$12 milhões sob Lula

O novo governo do PT conseguiu ao menos uma façanha, desde que assumiu o Palácio do Planalto, em janeiro: cortou o número de cartões corporativos da Presidência da República, mas aumentou os gastos. Até abril, os gastos dos oito cartões sob responsabilidade direta de Lula torraram R$12,2 milhões na conta do pagador de impostos brasileiro. Já é quase metade dos gastos totais dos nove cartões da Presidência sob Jair Bolsonaro em 2022, último ano do governo (R$24 milhões).

Período vs. período

No primeiro ano de governo Bolsonaro, 16 cartões corporativos gastaram mais de R$15 milhões. Foram 13 cartões em 2020; R$19,1 milhões.

Cresceu

Em 2021, o número de cartões diminuiu para 11 e os gastos caíram, na Presidência da República do governo anterior: R$19 milhões

Recorde

Nesse ritmo de gastos, a Presidência sob Lula deve superar as despesas de 2022 em 50%, e fechar o ano em mais de R$36 milhões.

Irresponsáveis

O senador Rogério Marinho (PL-RN) defende a autonomia do Banco Central e lembra que a taxa de juros elevada decorre dos discursos e atitudes irresponsáveis do governo, que estimulam a inflação.

Menos pior

Para evitar o risco de ver um adversário na relatoria da CPMI do 8 de Janeiro, o Planalto já avalia apoiar André Fufuca (PP-MA), candidato do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Imprensa engajada

Presidente dos EUA, Joe Biden foi flagrado com papel na mão durante entrevista coletiva. A surpresa: o papel tinha a pergunta, a resposta, além da pronúncia do nome e foto da repórter (do LA Times) que perguntaria.

Lacrações no tribunal

O TSE não fica de fora da lacrolândia em que se transformou o Brasil. Aproveitando o uso da palavra “empatia”, pelo colega Nunes Marques para pedir compreensão a mulheres vítimas das vigarices do fundo partidário, a ministra Cármen Lúcia lacrou, deitou e rolou à vontade.

Irresponsáveis

O senador Rogério Marinho (PL-RN) defende a autonomia do Banco Central e lembra que a taxa de juros elevada decorre dos discursos e atitudes irresponsáveis do governo, que estimulam a inflação.

Menos pior

Para evitar o risco de ver um adversário na relatoria da CPMI do 8 de Janeiro, o Planalto já avalia apoiar André Fufuca (PP-MA), candidato do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Imprensa engajada

Presidente dos EUA, Joe Biden foi flagrado com papel na mão durante entrevista coletiva. A surpresa: o papel tinha a pergunta, a resposta, além da pronúncia do nome e foto da repórter (do LA Times) que perguntaria.

Lacrações no tribunal

O TSE não fica de fora da lacrolândia em que se transformou o Brasil. Aproveitando o uso da palavra “empatia”, pelo colega Nunes Marques para pedir compreensão a mulheres vítimas das vigarices do fundo partidário, a ministra Cármen Lúcia lacrou, deitou e rolou à vontade.

DIÁRIO DO PODR – COUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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