Presidente defendeu que nações parem de enviar armas ao país
O presidente do partido Novo, João Amoêdo Foto: Valter Campanato/Agência Brasil
O fundador e ex-presidente do Partido Novo, João Amoêdo, expressou consternação em relação às falas recentes do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra na Ucrânia. Para o empresário, a postura do chefe do Executivo é “absurda” e “envergonha” o Brasil internacionalmente.
Mais cedo na China, o petista afirmou à imprensa estrangeira que os Estados Unidos têm incentivado a guerra e pediu que países parem de enviar armas para o conflito.
É por meio do apoio bélico de outras nações que a Ucrânia tem conseguido se defender da invasão russa, que teve início em fevereiro de 2022.
– A fala de Lula de que os países devem parar de enviar armas para a Ucrânia, que Zelensky ganha com a guerra e que os EUA incentivam o conflito é um completo absurdo. Uma postura inadmissível que envergonha o Brasil e endossa o governo autocrata de Putin – defendeu Amoedo, em postagem no Twitter.
As declarações de Lula ocorreram depois de deixar o hotel em Pequim onde se hospedou e antes de embarcar para Abu Dhabi.
– É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para que a gente possa convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo, e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois – declarou o petista a jornalistas.
Ele ainda defendeu que é “preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia”, Vladimir Putin, e com o líder da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
– Mas é preciso sobretudo convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem – opinou.
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