O ÚLTIMO TEMPORÁRIO

Destaque

Desde 1889, quando uma manobra militar derrubou D. Pedro II e o Marechal Deodoro da Fonseca impôs à República, que alternadamente o Brasil teve inúmeros outros presidentes temporários.

Praticamente 134 anos de regime republicano, em que foi estabelecido o primeiro golpe militar que retirou do poder a segunda monarquia iniciada por D. Pedro I. Sim, um golpe militar no qual não existia conceito ideológico, mas sim financeiro e econômico e beneficiava a casta dos poderosos. Os mesmos interesses que persistem até os dias de hoje. Tudo porque ao ter oportunidade de dar um contra golpe na fraude, os militares se acovardaram e aceitaram as propostas malignas de nosso temporário atual.

Temporários populistas, assistencialistas, todos sem qualquer compromisso com a população que os elegeu. E foi assim, até que o contra golpe civil, apoiado pelas Forças Armadas derrubaram a primeira tentativa de transformar o Brasil em um país comunista. 

Governo que limitou certas liberdades, que estabeleceu disciplina e que combateu seus oponentes com mão de ferro. Porém foi nesse período que o Brasil mais cresceu, edificando obras memoráveis que hoje são construídas em países comunistas vizinhos, com o aplauso e o aval dos terroristas de ontem. Sim, os sobreviventes de um confronto que hoje recebem a título de indenização salários abusivos.

Essa contradição que não é percebida pela enorme massa popular ignorante e iludida e que acredita nas falácias de uma imprensa consorciada com o crime. Que chega ao ponto deplorável de eleger, venerar e endeusar o mais sórdido, ignóbil e irresponsável presidente temporário.

Como não existe mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe, esse presidente é também temporário. O que permanece é a dificuldade enorme dos brasileiros em escolher seus temporários, sem avaliar conceitos éticos, morais, tradicionais, culturais e religiosos na hora de votar. Portando correm o risco desse temporário se tornar permanente.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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