Pontífice deve celebrar missa do Domingo de Ramos no Vaticano
Papa conversa com a imprensa após deixar o hospital Foto: EFE/EPA/ANGELO CARCONI
O papa Francisco recebeu alta, na manhã deste sábado (1°), do hospital em Roma, na Itália, onde estava internado desde a última quarta-feira (29) para tratar de uma infecção respiratória, que posteriormente foi diagnosticada como uma bronquite infecciosa. Ao deixar o local, ele brincou: “Ainda estou vivo”.
O pontífice já retornou ao Vaticano e, neste domingo (2), irá presidir a missa do Domingo de Ramos, que abre as celebrações da Semana Santa, que acontecerão na Praça São Pedro.
Com 10 anos de pontificado completados no último mês de março, o pontífice tem sofrido recentemente com problemas de saúde. Desde maio de 2022, o papa usa cadeira de rodas devido a dores no joelho direito. Antes disso, em julho de 2021, ele passou 10 dias no hospital para uma operação de cólon.
Francisco já relatou que a operação o deixou com sequelas e que ele decidiu descartar uma cirurgia no joelho. O papa também sofre de uma dor ciática crônica que o obriga a mancar, motivo pelo qual ele teve que renunciar às cerimônias oficiais em algumas ocasiões.
DECLARAÇÕES RECENTES SOBRE LULA
O papa Francisco concedeu entrevista ao canal argentino C5N, de extrema esquerda, que foi transmitida nesta quinta-feira (30). Durante a conversa, o papa saiu em defesa do atual presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e, também, da ex-presidente Dilma Rousseff, sustentando que os petistas são inocentes.
No entendimento de Francisco, Lula foi condenado sem provas, apenas indícios, e criticou o que chamou de uma Justiça que “não é justa”. Ele acredita que o ex-líder sindical foi “vítima” de lawfare (expressão que significa uso do judiciário para fins políticos ou de perseguição pessoal).
O religioso ressaltou que o lawfare encontrou apoio nos meios de comunicação, que “desqualificam e colocam sobre essa pessoa uma suspeita de delito”, acusando a imprensa de ser coparticipante de uma farsa para perseguir Lula.
O papa também elogiou a ex-presidente Dilma Rousseff e mostrou-se um grande admirador da ex-presidente do Brasil. O jornalista que entrevistou o líder católico, Gustavo Sylvestre, afirmou que Lula e Dilma são “inocentes condenados” e o pontífice concordou.
– Uma mulher de mãos limpas. Excelente mulher – enfatizou.
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