Os pré-candidatos surgem e desaparecem, à medida que o tempo passa e que a saída do funil fica mais estreita. Uns apenas francos atiradores, outros com o desejo de fazerem uma composição satisfatória.
Derrotar a máquina se torna uma missão muito difícil. Não impossível, apenas difícil. Com perseverança, muita humildade e uma dose de sabedoria estratégica, até que pode se tornar viável.
Começamos a perceber um namoro antes impossível, improvável e muito suspeito. A mistura de água com azeite nunca se tornou homogênea. Mas quando existe interesse político ela até acontece, se estabelece e até se justifica.
Teremos a presença de um paraquedista. Com certeza uma manobra estratégica vinda lá de cima. Uma forma de bagunçar o coreto. Seja porque foi de paraquedas que a atual gestão foi vencedora. Cansados das oligarquias locais os barreirenses aceitaram uma oligarquia de fora. Não precisaram ir muito longe.
Na fila se acotovelam candidatos que já chegaram e já saíram, e nada fizeram. Outros, que com visão míope, acham que agora é sua vez. Até os que hoje são pedra e amanhã poderão virar vitrine. Mas, de fato, tudo pode acontecer.
Barreiras merece ser administrada por alguém com um currículo decente, com histórico de muitas realizações, com visão de futuro e com disposição suficiente para realizar um trabalho digno.
Quero crer que esse nome ainda vai surgir.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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