Mulher de Rui Costa é eleita para TCM da Bahia

Destaque

Aline Peixoto chorou durante sabatina e afirmou ter sofrido críticas de ‘cunho pessoal’

Aline Peixoto, durante sabatina na Assembleia Legislativa da Bahia | Foto: Reprodução/YouTube

Aline Peixoto, enfermeira, 40 anos, foi eleita conselheira do Tribunal de Contas do Município do Estado da Bahia (TCM-BA). A nomeação ocorreu nesta quarta-feira, 8, pela Assembleia Legislativa da Bahia. Essa seria apenas mais uma notícia qualquer, se Aline não fosse a mulher do ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT).

Em votação secreta, Aline recebeu 40 votos dos 32 necessários para assumir o cargo. Seu principal adversário, o deputado estadual Tom Araújo (União Brasil), acumulou 19 votos. Outros quatro deputados anularam suas escolhas.

Aline chorou durante a sabatina, realizada na segunda-feira 6, e afirmou ter sofrido críticas de “cunho pessoal. Ela disse que se tornou alvo de “verdadeiras agressões” por ser mulher de Costa. Conforme noticiou Oeste, Aline trabalhou na Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, mas essa informação não constava no documento em primeiro momento.

Benesse do cargo

Para ter uma ideia, os cargos nos Tribunais de Contas trazem os seguintes benefícios:

  • Estabilidade até os 75 anos — idade limite para aposentadoria no serviço público; e
  • Remuneração a partir de R$ 35,4 mil

Cargos vitalícios

O senador Eduardo Gomes (PL-TO), líder do governo no Congresso, está buscando apoio para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tem o objetivo de criar o cargo de senador vitalício para ex-presidentes da República.

O texto, ainda em construção, traria experiências similares às testadas em outros países. Os senadores vitalícios assumiriam o cargo na próxima legislatura e teriam prerrogativas diferenciadas. Eles poderiam discutir projetos de lei e integrar comissões temáticas, por exemplo, mas não participariam de votações de emendas nem do processo de escolha do presidente da Casa.

A PEC em construção estabelece que os senadores vitalícios teriam direito apenas ao gabinete e a alguns assessores do corpo efetivo do Senado — o que, na teoria, reduziria o custo para os pagadores de impostos.

REVISTA OESTE

Deixe uma resposta