França de Macron vive greve nacional, e economia pode parar

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Setores mostram indignação com novo projeto de lei no país

Emmanuel Macron, presidente da França Foto: EFE/EPA/AMPE ROGÉRIO

Coletores de lixo, trabalhadores de serviços públicos e motoristas de trem estão entre as pessoas que abandonaram o trabalho nesta terça-feira (7) em toda a França, para mostrar sua indignação por um projeto de lei que aumenta a idade de aposentadoria para 64 anos, que os sindicatos veem como uma ameaça mais ampla ao modelo social francês.

Mais de 250 protestos são esperados em Paris e em todo o país, no que os organizadores esperam ser a maior demonstração de força contra a legislação do presidente Emmanuel Macron, após quase dois meses de manifestações. O projeto de lei está em debate no Senado francês esta semana.

Alguns sindicatos convocaram greves indefinidas em diversos setores, desde refinarias e depósitos de petróleo até instalações de eletricidade e gás. Os trabalhadores de cada setor decidirão localmente, na noite desta terça, se irão prolongar o movimento, disse Philippe Martinez, chefe do sindicato CGT, à emissora de notícias FranceInfo.

Todos os embarques de petróleo no país foram interrompidos nesta terça em meio a greves nas refinarias dos grupos TotalEnergies, Esso-ExxonMobil e Petroineos, segundo a CGT.

Um quinto dos voos foi cancelado no Aeroporto Charles de Gaulle e cerca de um terço dos voos foram cancelados no Aeroporto de Orly, ambos na França.

Espera-se que os trens para a Alemanha e a Espanha parem, e os de e para a Grã-Bretanha e a Bélgica sejam reduzidos em um terço, de acordo com a autoridade ferroviária SNCF.

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