Área é produtiva e a empresa cumpre protocolos de preservação ambiental reconhecidos
A Justiça da Bahia determinou que o MST saia da fazenda da Suzano em Mucuri (BA), na divisa com o Espírito Santo. A área é uma das três unidades agrícolas da empresa invadidas pelo grupo na segunda-feira 27, na Bahia — quase 2 mil militantes participam do ato.
Caso o MST não desocupe a área da Suzano em Mucuri, o juiz Renan Souza Moreira fixou multa de R$ 5 mil por dia. Na decisão, o magistrado autorizou o uso da força para retirar os invasores.
As terras invadidas são produtivas. Além disso, a empresa conta com reconhecimento internacional por seguir critérios rígidos para reduzir o impacto ambiental e preservar o meio ambiente.
No ano passado, por exemplo, a Suzano foi premiada em Pequim, na China, por ser empresa modelo ESG — sigla de Environmental, social and Governance. Ou seja: a sigla significa a aplicação de uma série de medidas respeitando requisitos ambientais, sociais e de governança.
Ainda assim, os invasores tentam relacionar a ocupação ao combate a degradação ambiental. De acordo com jornal O Estado de S.Paulo, Eliane Oliveira, coordenadora nacional do MST, disse que as terras da Suzano são “latifúndios de monocultura de eucalipto” e “o território baiano sofre com a destruição sistemática dos recursos naturais, como envenenamento do solo e dos rios”.
Em Mucuri, a Suzano também possui uma fábrica. A unidade tem certificações que provam o controle e a rastreabilidade das matérias primas e do processo produtivo, bem como o selo ISO:14.001 — ele atesta que o local conta com um sistema de gestão que respeita sólidos parâmetros de preservação ambiental.
REVISTA OESTE