SÍNDROME DO L

Destaque

Na língua portuguesa a letra L usada no início define palavras do tipo lamúria, luxuria, latrocínio, ladroagem, libidinagem e luto, entre tantas outras, tão negativas como essas. Tudo enfim que ultimamente estamos vendo com muita frequência.


Em contrapartida, as palavras luz e lucidez tornaram-se raras. O “L” de hoje está mais próximo da temida suástica nazista, onde todo o mal era permitido, onde qualquer um poderia ser preso e levado a campos de concentração. Bastava ser judeu, cigano, homossexual, negro ou avesso ao Reich.


No Brasil de hoje o “L” produz medo, insegurança, estupidez, revanchismo e revolta. Tudo enfim o que foi alertado com anos de antecedência. Coisa que “santos tomés tupiniquins”, precisavam ver para crer.
Quando o “L” é usado para compor palavras que identificam ações, podem significar coisas negativas ou positivas. No entanto apenas o “L” usado solitariamente, já é bastante suficiente para produzir terror.


Essa letra, para nós brasileiros, representa retrocesso e ausência de justiça. Ameaça e condena quem produz, gera empregos e paga impostos, para beneficiar improdutivos, pelegos, assaltantes, vagabundos, traficantes e os corruptos da sua mesma laia.


Quem defende o “L” classifica seus opositores de terroristas, fascistas e antidemocráticos. Interessante e curioso é que não os chamam de comunistas. Deve ser por ironia ao para blindar o “L” do quanto isso se torna sinistro.


Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
Divulgado pelo Blog do Itapuan, Facebook, Youtube e Zap.

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