Enquanto a quadrilha monta o plano absurdo de transição de poder, o povo continua à frente dos quartéis, acreditando que algo ainda vai acontecer, caso já não esteja acontecendo.
Tudo porque em um país continental como o nosso, onde interesses internos e externos estão em jogo, tomar decisões radicais para reverter à condição caótica que se avizinha, não é tarefa fácil. Mesmo porque, necessita de que tudo seja feito dentro das já famosas “quatro linhas” do Constituição.
O lado que respeita nossas leis pretende agir dentro de normas preestabelecidas por nossa Carta Magna, enquanto os que pretendem apoderar-se do poder, simplesmente as ignoram.
Essas forças antagônicas defendem com unha e dentes seus propósitos e ambas acreditam na vitória. Tanto é que um dos lados apoiados pela ditadura da toga anula o legislativo e toma posse de poderes que num país democrático, jamais seriam aceitos.
Por outro lado, a persistente resistência conservadora continua firme à frente dos quarteis. Respaldados na confiança de que Forças Armadas costumam não avisar o que pretendem fazer. Simplesmente agem. Esse fator deve estar incomodando a oposição, que começa a sofrer as consequências desse silêncio.
Que medidas vão ser tomadas? Quando isso vai acontecer? Quais serão as consequências internas e externas caso aconteçam? Tudo isso tira o sono de ambas as partes. Respostas essas que apenas ao futuro pertencem.
A velha imprensa, responsável pela divulgação de toda essa confusão, digladia-se com as redes sociais, gerando incertezas e mentiras numa estratégia maligna, que só interessa para os que, pela força e pela fraude, querem se apoderar do Brasil.
Apenas um fato não pode ser desconsiderado, quando está claro que a movimentação militar por todo o país está acontecendo. A “onça está bebendo água”.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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