Presidente do PL ataca Moraes: “Falou em extinguir o partido”

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Valdemar Costa Neto declarou apoio aos manifestantes que estão na frente dos quartéis generais do Exército

Valdemar Costa Neto Foto: Reprodução Instagram

O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou busca e apreensão, prisão, bloqueio de contas e de redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

O político declarou apoio às famílias que estão se manifestando contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que são pessoas de bem que agem dentro da lei.

– Fiquei surpreso com a posição de Moraes de mandar a PF ir atrás desse pessoal que está protestando na rua a favor de Bolsonaro. Essas famílias que estão nos prestigiando têm todo o nosso apoio. O nosso povo que está acampado são pessoas de bem, gente de respeito. Esse segmento de direita terá nosso apoio, sempre dentro da lei – declarou Costa Neto.

O líder do partido de Bolsonaro também falou contra a ação, aberta pelo ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra o presidente e parlamentares que questionaram as urnas eletrônicas.

– A Constituição Federal é clara: deputados e senadores têm autonomia para falarem o que bem entenderem, desde que não estejam fazendo mal. Eles estão defendendo as posições deles. Vamos lutar até o final. O que é feito de maneira errada não pode dar certo – disse ele em vídeo.

EXTINÇÃO DO PL
Na mesma publicação, o líder do PL revelou que a ação movida contra a sigla por Moraes sobre o questionamento das urnas não fala apenas da multa e do congelamento das contas, mas também na extinção do partido.

– Eu quero dizer para vocês que eu fiquei surpreso, porque não vão liberar nossas contas. Inclusive o ministro Alexandre falou até a extinção do partido. Isso não tem como dar certo. Tudo que é feito de maneira errada, dá errado. É só esperar para ver. Não tem jeito de dar certo.

O Partido Liberal recorreu para não pagar R$ 22,9 milhões de multa por ter apresentado um relatório apontando irregularidades nas urnas antigas, mas o Plenário da Corte Eleitoral confirmou a condenação da sigla ao pagamento de multa por litigância de má-fé.

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