Os que ainda se negam a enxergar, já começam a perceber que algo está para acontecer. A insatisfação chegou até as aldeias indígenas, que em pé de guerra exigem o retorno ao Estado de Direito. Algo impactante que deveria servir de exemplo para muitos civilizados, cegos pela falsa ideologia e adestrados por uma camarilha de ladrões.
Considerados como selvagens, vivendo a parte dos benefícios da civilização, esses índios roubaram a cena. Respaldados e conscientes de que a Lei dos Brancos não os atinge, exigem do Congresso e do Legislativo o que os manifestantes em frente aos quarteis, também desejam.
Enquanto isso, mais de trezentos “pelegos”, atrás de cargos e de poder, se engalfinham em busca de privilégios na grotesca Transição de Poder. Querem a volta da mesma quadrilha que afundou o país. Acreditam ainda que nada irá acontecer e que seu comparsa irá subir a rampa, a despeito de toda a revolta que tomou conta do Brasil.
Estão seguros de que os imaculados “iluministros”, que estão barbarizando a nação com medidas e decisões monocráticas, sairão ilesos dessa contenda. Ainda não despertaram completamente para os deslocamentos do Exército, Marinha e Aeronáutica, porque consideram “fake news” qualquer divulgação nesse sentido.
Melhor assim, pois a onça já está bebendo água. Desconsiderar o que está acontecendo por todo o Brasil, demonstra a fraqueza de propósitos que conseguiu fazer pessoas esquecerem seus valores morais, seus conceitos familiares e religiosos e abraçar a causa dos que querem tomar o poder à força.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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