Nem é preciso falar, basta pensar e o “iluministro”, por suposição estabelece uma pena. Parte de uma constituição não escrita e que não foi discutida nem votada por legisladores. Esta nova ordem existe apenas na concepção doentia de um psicopata, que ultrapassou todos os limites possíveis e imaginários.
Nessa loucura temerária que levará o país a um inexorável conflito, esse ditador judiciário conseguiu executar sua obra prima: reeleger o ladrão pela força dos algoritmos e pela consistente blindagem da arapuca digital.
Valeu-se da omissão da imprensa consorciada, dos interesses de políticos corruptos, dos banqueiros sedentos de poder, da estupidez acadêmica da juventude alienada, da opinião de artistas desmamados e da massa popular iludida por falsas promessas.
Esse ditador que dispara canetadas para os quatro cantos do país, precisa ser detido. Já extrapolou todas as medidas e finalmente rebentou a corda ao tomar a decisão de multar em milhões de reais os partidos que não aceitaram o resultado das urnas. Sua demência atingiu os limites máximos e não pode fugir das consequências inevitáveis que ele mesmo criou.
Esse traste quer de todas as maneiras, incendiar o país ao impor goela a baixo suas vontades criminosas e anticonstitucionais. E a culpa recai principalmente na omissão covarde e criminosa do presidente do Senado, que alimenta essa cascavel sem tomar qualquer atitude ante seus desmandos.
Tudo isso fará parte de nossa história futura e representará nossa maior vergonha perante a opinião pública mundial. Uma besta fera tomou o poder sem ter recebido um só voto popular. Faz o que lhe dá na telha protegido pelo silencio covarde e promiscuo de quem poderia dar um basta aos seus desmandos. Sua missão estava clara desde muito tempo, pois o projeto final era o volta de seu líder maior. Até então conseguiu, só não se tem certeza se será por muito tempo.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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