Nesta sexta-feira (2), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou não ter preocupação neste momento com a vacina Covaxin, que entrou na mira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid. A declaração ocorreu em Porto Alegre, após anunciar a liberação de R$ 2,2 milhões para a Santa Casa de Misericórdia.
O imunizante virou um dos focos da CPI da Covid após o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) falar sobre um suposto esquema de corrupção na aquisição das vacinas. Ao ser questionado sobre o tema, Queiroga disse que sua “preocupação como ministro da Saúde neste momento com a Covaxin é zero”.
– O contrato está suspenso. A CGU já disse de maneira categórica que não há problemas com o contrato, suspendi por questão de conveniência e oportunidade. Até porque essa vacina, o registro que a Anvisa deu, aliás, é uma licença de importação, dentro de uma série de condições, que, no momento com 630 milhões de doses contratadas, ter 1% da população coberta com essa vacina não vai fazer muita diferença no nosso cronograma de vacinação. Então minha preocupação como ministro da Saúde neste momento com a Covaxin é zero – destacou.
O ministro também garantiu que sua Pasta realiza um trabalho técnico.
– Eu sou a autoridade sanitária do país e o meu foco é acelerar a campanha de vacinação e dar assistência aos infectados. As ações do Parlamento cabem ao Parlamento, tem que ter um foco, o foco é a saúde publica. As outras coisas das criaturas do pântano que surgem aí com história, eles têm que explicar. O Ministério da Saúde faz um trabalho técnico – ressaltou.
Queiroga ainda aproveitou para elogiar o trabalho do presidente Jair Bolsonaro na pandemia.
– Ministro da Saúde é ministro da Saúde. Essa questão que envolve o presidente, não é atribuição do ministro. Mas na minha opinião o presidente tem trabalhado forte pelo povo brasileiro. Está aí a campanha de vacinação, que se quer construir narrativas de diversas ordens, mas o povo brasileiro já reconhece que é um absoluto sucesso – destacou.