A presença de 6 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em Nova York, nesta segunda (14), mobiliza brasileiros nos Estados Unidos para um protesto diante do Harvard Club, na rua 44, contra ativismo judicial. A área de segurança do STF já avisou os ministros, esperados às 8h30 dos dias 14 e 15, para debater um tema que soa uma provocação: “O Brasil e o Respeito à Democracia e à Liberdade”. É que eles são acusados de censurar e até prender deputado e suprimir a liberdade de expressão.
Moraes e Barroso
Integram essa excursão os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, símbolos da indignação desses brasileiros.
Gilmar e Cármen
Também estarão no evento Gilmar Mendes, que há dias liberou R$5,5 milhões bloqueados de Lula pela Lava Jato, e Cármen Lúcia.
Lewandowski e Toffoli
Completam a lista Ricardo Lewandowski, que no mesmo evento se associou a críticas a Bolsonaro, e Dias Toffoli, ex-presidente do STF.
Longe de casa
O “Lide Brazil Conference”, do ex-governador João Doria, discute nossos problemas… na esplêndida Big Apple. Ninguém é de ferro.
Mortos-vivos do PT lembram os filmes de horror
A instalação da Equipe de Transição revelou o ressurgimento em Brasília dos mortos-vivos do poder petista, defenestrado com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O anúncio da presença de ex-ministros como Guido Mantega e Miriam Belchior provocou calafrios em Brasília e no mercado financeiro, como em filmes de horror. Não deixaram saudades. Foram do governo trágico que levava o Brasil à ruína quando sofreu impeachment. Representam também as concepções mais atrasadas na economia.
Quinta de trevas
O nome de Mantega surgiu na quinta-feira de trevas, quando o presidente eleito fez o discurso tão decepcionante quanto desastrado.
Passagem na polícia
Reapareceu também o ex-ministro Paulo Bernardo, ex-marido de Gleisi Hoffmann, que sumiu após uma temporada nas prisões da Lava Jato.
Repeteco à vista
Na sexta (11), a transição ganhou Miriam Belchior, ex-ministra de Planejamento de Dilma, confirmado temores de repeteco da tragédia.
Populismo faz mal
O tucano Pérsio Arida já deve estar procurando a porta de saída da equipe de transição. Ele lembrou, em palestra a investidores, que a ex-premiê britânica Liz Truss caiu, após 44 dias no cargo, por haver tentado o que Lula pretende, isto é, estraçalhar as contas públicas.
Fila do desemprego
O PSB quer enfiar o rejeitado governador de Pernambuco, Paulo Câmara, no rateio da Esplanada. Sem fazer o sucessor Danilo Cabral, que sequer foi para o 2º turno, Câmara não tem vaga no Estado.
Copa é no Pará?
Governador reeleito do Pará, Helder Barbalho (MDB) dá grande ênfase à última fase da reforma no Estádio Mangueirão, mas evita citar o custo. Foram R$191 milhões, 30% além do previsto, e atraso de quase um ano.
Prenúncio do caos
Após o desastre provocado no mercado financeiro pelas declarações de Lula, o coordenador de campanha e líder petista Edinho Silva dá de ombros e diz que isso não vai mudar o posicionamento do presidente.
Fogo de palha
O noticiário parcial até iludiu o mercado e fez o dólar cair a R$5,04 nos dias seguintes à vitória de Lula, mas a realidade do governo do petista veio à tona e a cotação da moeda americana disparou para R$5,35.
Tempos estranhos
A censura imposta pelo TSE seria até 31 de outubro e já foi prorrogada até a diplomação de Lula cujo prazo é 19 de dezembro. Enquanto isso, deputados com mandato e os eleitos seguem sendo silenciados.
Não aprendem
A alta do desempenho do varejo foi outro tapa na cara dos analistas de noticiário e não de fundamentos econômicos. Enquanto a maioria das previsões era de queda de até -0,5%, houve alta de 1,1% em setembro.
Conta de mercado
Com o quilo da picanha custando R$60, Lula vai precisar arrumar R$155 bilhões para cumprir a promessa de campanha de garantir ao menos 1kg por mês para os brasileiros. Outra lorota destinada ao esquecimento.
Pensando bem…
…petistas obtusos não entendem que é o empregador quem garante o emprego.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO