Brasil nega extradição de Robinho à Itália por condenação

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Ex-atacante foi condenado a nove anos de prisão

Robinho Foto: EFE/ Matteo Bazzi

Após pedido da Justiça italiana, o Brasil negou a extradição de Robinho à Itália, por condenação de estupro, nesta quinta-feira (3). O atacante foi julgado e condenado a nove anos de prisão por estupro de uma mulher albanesa em 2013. A informação é da agência de notícias italiana Ansa.

A recusa da Justiça em extraditar Robinho se deve ao artigo 5 da Constituição do Brasil, que não permite a extradição de cidadãos brasileiros. No entanto, a Itália ainda pode pedir que o atacante cumpra sua pena no Brasil.

No início de outubro, a Justiça italiana pediu a extradição de Robinho e de seu amigo Ricardo Falco – ambos condenados por estupro -, quase nove meses depois da confirmação da sentença de Robinho pela Suprema Corte do país, última instância.

Apesar de Robinho poder cumprir a pena no Brasil, essa possibilidade é dificultada pelo Código Penal. A sentença estrangeira só é aplicada no Brasil em duas situações: a primeira é pela reparação de danos e a segunda, pela homologação para efeitos de tratados.

Aos 38 anos, Robinho não entra em campo por uma partida oficial desde 2020, quando defendia o Istambul Basaksehir, da Turquia. O jogador chegou a ser anunciado pelo Santos em outubro daquele ano, mas a contratação foi cancelada após pressão da torcida e de patrocinadores por causa do processo.

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