Ludmila Maluf é concursada do TJSP e atua no TSE desde agosto deste ano
Em seu depoimento à Polícia Federal (PF), o servidor exonerado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Gomes Machado, citou que 30 minutos antes de ser demitido, ele enviou um email para a secretária-geral do TSE, Ludmila dos Santos Boldo Maluf.
Descobriu-se então que Ludmila tem parentesco com pessoas ligadas a Alexandre de Moraes, presidente do TSE, como seu esposo, Paulo José Leonesi Maluf, que foi assessor especial de Moraes.
Paulo José trabalhou com Moraes no Ministério da Justiça em 2017, depois seguiu Moraes para o Supremo Tribunal Federal (STF) onde desempenhou a função de assessor até 2019. No ano seguinte, ocupou o cargo de Chefe de Gabinete do ministro.
Atualmente, ele exerce o cargo de procurador-geral adjunto de Consultoria e Contencioso Administrativo Tributário.
Ludmila é servidora concursada do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e foi cedida ao TSE desde agosto deste ano.
Em seu depoimento, Machado cita que enviou para ela a queixa da rádio JM On Line, na qual a rádio admitiu que, dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro.
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