Em matéria publicada na Edição 58, a Revista Oeste mostrou como funciona o modus operandi do PCC. A ditadura mira em países emergentes e faz com que fiquem dependentes dela. As negociações geralmente envolvem chantagem. A diplomacia da vacina é uma das armas utilizadas para o atendimento das necessidades do PCC. Nesse contexto, o Brasil aparece como alvo importante. Trata-se, afinal, do único país com potencial de dobrar rapidamente a produção do agronegócio sem causar danos ao meio ambiente. A China precisará consumir cada vez mais alimentos.
O presidente da Sinovac, Weidong Yan, insinuou que o Partido Comunista da China (PCC) poderia atrasar o envio de insumos de vacinas contra a covid-19 ao Brasil, caso o presidente Jair Bolsonaro não adotasse uma postura mais pacífica com o país asiático. É o que revelou uma carta da Embaixada do Brasil em Pequim, enviada ao Ministério das Relações Exteriores. O conteúdo do documento foi publicado nesta quarta-feira pelo jornal O Globo e descreve uma reunião ocorrida em 19 de maio na capital chinesa entre diplomatas brasileiros e o CEO da farmacêutica.
No início do encontro, representantes do Itamaraty e do Instituto Butantan demonstraram preocupação com a quantidade baixa de matéria-prima para a produção de imunizantes.