Presidente argentino deu declarações nesta sexta-feira
Nesta sexta-feira (14), o presidente da Argentina, Alberto Fernández, garantiu que o país alcançará “três anos consecutivos de crescimento. As declarações foram dadas durante seu discurso de encerramento do tradicional colóquio empresarial IDEA, na cidade de Mar del Plata, na província de Buenos Aires.
– As exportações chegaram a quase 60 bilhões de dólares (R$ 319 bilhões) no meio do ano e vamos encerrar o ano exportando cerca de 90 bilhões de dólares (R$ 479 bilhões) – falou.
A previsão foi feita durante a conclusão do 58º Colóquio do Instituto de Desenvolvimento Empresarial da Argentina (IDEA). O evento reuniu empresários de diversos setores que ratificaram seu compromisso com o investimento na Argentina apesar das crises recorrentes, graves dificuldades macroeconômicas e aumentos inflacionários mensais.
Fernández assegurou que “a Argentina alcançará três anos consecutivos de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)” e projeta um aumento de 4% e mais de 2% até 2023.
Um dos maiores problemas do país é a inflação. Coincidentemente, na mesma data foi anunciada a taxa de 6,2% em setembro em relação a agosto, uma tímida desaceleração em relação aos índices mensais de 7,4% e 7% que haviam sido registrados no sétimo e no oitavo meses do ano, respectivamente.
– Temos de combater a inflação. É um problema que não começou conosco e vem acontecendo há muitos anos. Hoje soubemos que a inflação está diminuindo gradativamente – comentou Fernández.
Embora o número de aumento dos preços ao consumidor continue a ser desanimador, o chefe de Estado prefere ver o “copo meio cheio”. Ele convidou o empresariado presente a fazer o mesmo e a pôr de lado a intolerância política.
– Somos um país que poderia ser um modelo de resiliência, porque uma e outra vez conseguiu se recuperar e se reerguer de tempos ruins. Infelizmente, somos quase especialistas nesse assunto – disse.
Fernández citou exemplos de recursos energéticos da Argentina que “o mundo vai buscar”, como as reservas de gás no campo petrolífero de Vaca Muerta, o hidrogênio verde na Patagônia, o lítio no norte do país e as reservas de cobre nos Andes.
– A Argentina tem todas as formas de energia que o mundo vai criar – ressaltou.
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