A cúpula do PT está revoltada com a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, de ter agendado para dia 14 de abril na pauta do plenário o julgamento do pedido da Procuradoria Geral da República de impugnação da decisão monocrática do ministro Edson Fachin, a que anulou todas as condenações de Lula da Silva apontando incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba nos processos.
Em suma, após tanta comemoração do gol eleitoral do petista, o pênalti foi para o VAR – uma alusão às jogadas polêmicas no futebol. O PT cita “perplexidade” com a decisão de Fux, aponta validade inquestionável na decisão de Fachin e chama a pauta de tentativa de “cambalhota jurídica” patrocinada por setores insatisfeitos com a absolvição.
Fontes da Coluna consultadas ontem à noite indicam que, hoje, Lula da Silva tem um voto de vantagem no plenário. Se alguém mudar seu entendimento, a decisão é de Fux.
Ontem, os advogados de Lula correram para peticionar no STF o Habeas Corpus 164493, que pede a suspeição do então juiz Sérgio Moro em outros dois processos. No caso do sítio de Atibaia, e no do imóvel do Instituto Lula.