ESCOLHAS CRUCIAIS

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Convenhamos que não gostar do atual presidente, que a maioria dos brasileiros ovaciona, pode ser compreendido, aceitado e digerido com a maior tranquilidade. Enfim, vivemos em um país que, apesar dos esforços contrários, ainda é democrático.

O presidente eleito não é o estadista padrão, que convencionamos. Fala o que sente sem medir consequências. Reage aos ataques diários com determinada grosseria. Faz isso como se estivesse no boteco discutindo futebol com seus parceiros. Enfim, tudo o que nós, que não ocupamos seu cargo, faríamos sem qualquer constrangimento.

Por outro aspecto há de se convir que entre ele e seu adversário político exista um inegável espaço abissal, no que consistem valores morais, educacionais e éticos. Fatos que não se misturam por razões muito óbvias. Muitos não observam, não consideram e até veneram atitudes tão contraditórias, de um ou de outro candidato. Seja porque paixão não tem limites, muito menos racionalidade. Acontece e pronto.

Somos latinos americanos, sujeitos à passionalidade e completamente emotivos. Está implícito em nossa cultura atitudes dessa natureza. Ultimamente expressiva parcela de nós despertou para o patriotismo, acordou para a importância da Política e resolveu abandonar o berço esplêndido, para reivindicar liberdade, manutenção de tradições familiares e liberdade de convicção religiosa.

Certos ou errados, estamos à beira de um abismo descomunal. Que atinge o futuro de nossos filhos e netos e compromete a integridade de gerações futuras. Vamos, então, optar pela paixão desacerbada, ou pela lógica da razão?

O exemplo está próximo de nossas fronteiras. Vamos ser arrastados para ele, se nossa escolha for influenciada apenas pela paixão, em completa desconsideração pela lógica.  A escolha é sua!

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação e

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