Alcolumbre é réu em nova ação por ‘rachadona’

Destaque
O senador Davi Alcolumbre. Foto: Marcos Brandão/Senado Federal

O ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) é alvo de mais uma ação na Justiça decorrente do escândalo de contratação de funcionárias fantasmas, que confirmaram terem sido obrigadas a sacar mais de 90% dos salários e devolver ao político. A ação pública foi movida pelo advogado Rafael Severino Gama, na Justiça Federal do Rio Grande do Sul, cobrando a anulação das nomeações e condenação de Alcolumbre por “flagrante dano ao erário”, estimado em R$2 milhões

Repugnante, senador

Gama reitera que as funcionárias escolhidas são todas jovens pobres e também foram “vítimas de esquema ilegal e moralmente repugnante”.

Autor do crime

O advogado cita que incluiu funcionárias como rés por coerência legal e pede que penas sejam direcionadas “exclusivamente” a Alcolumbre.

Lá fora, cadeia na certa

Em qualquer país minimamente sério, político assim vai para o xilindró, mas no Brasil o crime acabou em pizza, com ajuda do ministério público.

Para debaixo do tapete

Ex-chefe de gabinete de Alcolumbre fechou acordo de não persecução penal com a PGR, que deve livrar o senador de ação movida pela PGR

O texto foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado. Foto: Senac

Aumento no STF custa 150% do piso da enfermagem

No Brasil é sempre mais difícil encontrar dinheiro para a população mais pobre. O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o novo piso nacional da enfermagem para “avaliar o impacto” da lei aprovada no Congresso, mas enviou ao Legislativo o projeto para aumentar o próprio salário em 18%, ou R$7,1 mil a mais por mês nos contracheques. O valor representa quase 150% de todo o salário de R$4.750, o novo piso.

Dez pisos por mês

Ministros do STF ganham R$39.293 por mês, mas querem R$46.366. O novo salário representará praticamente dez vezes o piso da enfermagem.

Sem surpresa

Amplos estudos foram realizados pelo Grupo de Trabalho que avaliou o impacto do piso, quando ainda era projeto de lei: R$15,8 bilhões no total.

Custos privados

A maior parte da carga do piso é de empresas privadas (12,81% de custos a mais) disse o Dieese em discussões na Câmara.

Bom pro negócio

A capacidade total da churrascaria Fogo de Chão, em Nova York, é de 385 pessoas. Apoiadores do presidente Bolsonaro lotaram o restaurante, ontem (20), onde o rodízio custa US$67 por pessoa (cerca de R$345).

Vexame histórico

Nesta altura de setembro, há 8 anos, o Ibope cravou que Dilma tinha 38% e disputaria o 2º turno com Marina, com 29%. Acabou Dilma 41,6% e Aécio 33,6%. O Ibope precisava mesmo mudar de nome, para Ipec.

Noves fora, nada

O tema da 77ª Assembleia Geral da ONU, aberta ontem pelo presidente Jair Bolsonaro, reflete a confusão mental do português António Gutérres, o secretário-geral da entidade: “Um momento divisor de águas: soluções transformadoras para desafios interligados”.

Autoridade

Com sequestros relâmpagos vitimando até atleta de vôlei do São Paulo, o presidente do clube, Julio Casares, inclui o ex-governador João Doria entre as autoridades às quais pediu providências.

Miopia ou fake?

A agência de notícias Bloomberg foi abduzida pelo ativismo petista e atribuiu bom desempenho do mercado, dia 19, ao encontro de Lula com o ex-auxiliar Meirelles, que teve 1% dos votos para presidente em 2018.

Quem com fake fere…

O TSE mandou tirar do ar o site 171 “Verdade na Rede”, que pertence ao PT e fingia ser agência de verificação de notícias neutra, se tal coisa existe. Mas servia apenas para enviar propaganda de Lula.

É fato

O aproveitamento de 99% da área para o cultivo do café e a safra de 50,3 milhões de sacas confirmaram que Bolsonaro acertou, ao exaltar o vigor do agronegócio brasileiro em seu discurso na ONU.

Desgosto mútuo

Completou oito anos, esta semana, o episódio em que Lula debochou do senador Pedro Simon, em visita ao Rio Grande do Sul durante a campanha de reeleição de Dilma. Ela disse não ter gostado: “atrapalha”.

Pensando bem…

…tem pesquisas que mostram que o instituto pode até mudar de nome, mas ainda ama o mesmo malandro

DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO

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