Senador acusa o líder da oposição no Senado de cometer 7 crimes
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) pediu ao procurador-geral da República, Augusto Aras, que solicite ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apreensão do celular do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A notícia-crime foi protocolada na PGR em 8 de setembro.
Segundo o portal Metrópoles, Flávio acusa Randolfe de cometer crimes relacionados a suposta perseguição política contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Cinco deles estariam tipificados no Código Penal e dois no Código Eleitoral. Os possíveis crimes: usurpação de função pública, denunciação caluniosa, comunicação falsa de crime, fraude processual, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, divulgação de fatos inverídicos no período de campanha eleitoral e instauração de incidente investigativo infundado com finalidade eleitoral.
O filho do presidente argumenta que Randolfe estaria alardeando “falsas acusações de ilícitos com o inequívoco propósito de enfraquecimento do Estado Democrático de Direito”. As ações tratam de assuntos como a pandemia de covid-19 e a suposta interferência na Polícia Federal.
Flávio acusa Randolfe de usurpar competências da PGR. Ele faz referência a uma publicação em que o líder da oposição no Senado critica Aras: “No intervalo de tempo entre 2019 e 2022, na ausência do procurador-geral da República, um partido político, chamado Rede Sustentabilidade, assumiu essa função”.
No pedido a Aras, Flávio pede ajuizamento da denúncia com abertura de processo penal contra Randolfe. Solicita ainda instauração de inquérito ou de procedimento no âmbito da PGR, requerendo ao STF busca e apreensão dos aparelhos de telefone funcionais de Randolfe. Também solicita o bloqueio das redes sociais até o fim do “procedimento investigativo”.
REVISTA OESTE