O Jornal Novoeste, sob a segura batuta do seu Editor Chefe, Jornalista José Tenório de Souza, na sua edição de 29/08/2022, tratou em detalhes sobre a queima de dinheiro do contribuinte barreirense, através da sua Câmara de Vereadores.
De início, relata que aquela casa legislativa, entre funcionários concursados, estatutários e vereadores, dispõe de 189 pessoas, uma espécie de “ilha da fantasia”, onde a mordomia impera airosamente e sem a menor cerimônia.
A farra é patrocinada pelo duodécimo destinado à Câmara, pela Prefeitura de Barreiras, de R$ 1.049.847,37 para pagamento das folhas de pagamentos dos vereadores, dos estatutários e comissionados, que somados a outras rubricas, que atingem R$ 641.211,72, com gastos com coquetéis, diárias, Inss, FGTS, internet, telefonia, luz e água, combustíveis, publicidades, aluguel de imóveis e de veículos a cada mês e que, no final de cada o mês, sobram cerca de R$ 193.676,90, tudo alcançando, no final de cada exercício anual, a apreciável cifra de R$ 22.600.000,00 (vinte e dois milhões e seiscentos mil reais).
Na matéria de Tenório, ele ainda critica a falta de respeito com os nossos contribuintes que, não têm notícias de como essa farra com o dinheiro público acontece.
Também lamenta a ausência de uma fiscalização abalizada do Tribunal de Contas dos Municípios e, igualmente, do Ministério Público, que não fiscalizam a contento o que ocorre com entidades municipais.
Crítica contundente é relacionada aos salários dos senhores vereadores, que oficialmente é de R$ 10.021,17, mas que na verdade, quando do recebimento em folha, abiscoitam R$ 13.045,56, acréscimos que muitos dos beneficiados sequer sabem explicar.
Pior, diz o articulista, é que muitos dos senhores vereadores criticam, mas não agem ao contrário, sobre a falta de transparência nos gastos da atual gestão, principalmente de despesas com a TV Câmara.
Outras mazelas mencionam exagerada mordomia dos senhores vereadores, que desfrutam de gabinetes e de quatro assessores, cada um, alguns que nem sempre comparecem, ou que vão quando bem entendem e, quando vão, ficam espremidos em gabinetes pequenos.
Sobre o montante anual do duodécimo da Casa do Povo, de R$ 22,6 milhões de reais por ano, para muitos contribuintes isto é um acinte e um desaforo aos que nem em sonho têm tal privilégio.
Mas há quem diga, sem medo errar, que a Câmara de Vereadores de Barreiras, através da sua presidência e parte da Diretoria, jamais deu qualquer importância às reclamações dos contribuintes. Certos estão que o mar é azul, que as mordomias continuarão e que cumprem seus mandatos com fiel observância às ordens recebidas lá de cima.
Itapuan Cunha
Editor