Multidão toma conta da Avenida Paulista no 7 de Setembro

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Alguns manifestantes pediam o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal

Multidão lota Avenida Paulista no 7 de setembro | Foto: Pedro Costa/Revista Oeste

Neste 7 de Setembro, na Avenida Paulista, uma multidão tomou conta das ruas. Crianças, mulheres, homens e idosos. Todos vestindo verde, amarelo e azul e celebrando o Bicentenário da Independência do Brasil. O presidente Jair Bolsonaro não tem previsão de chegar ao local.

No entanto, seu candidato ao governo de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) marcou presença e discursou para milhares de apoiadores do governo. “O povo quer passar um recado de orgulho de sermos brasileiros. São 200 anos da nossa Independência”, afirmou Freitas.

“É uma hora bacana para relembrar os feitos dos nossos antepassados, que nos proporcionaram esse grande território e unidade de língua. Está todo mundo feliz, porque a gente superou crises importantes e, com certeza, tem uma aliança marcada com a posteridade”, acrescentou o candidato.

Em meio às diversas reivindicações dos manifestantes, uma em específico chama a atenção: a liberdade de expressão. “Estou aqui para que o povo brasileiro tenha mais liberdade”, disse o aposentado Fernando Ataide, 73 anos. “Olhando para trás me sinto envergonhado de tanta roubalheira que teve neste país. Era para o Brasil ter muitas coisas boas”, explicou, fazendo referência à gestão do Partido dos Trabalhadores (PT).

A enfermeira Sandra Soares, 56 anos, veio de longe. “Viajamos a noite toda para chegar aqui bem cedo”, disse a moradora de Tupã, a cerca de 500 quilômetros da capital paulista. “Espero uma grande movimentação da população brasileira. Que a data de hoje seja marcante na história do nosso país. Vim lutar pela liberdade, pois estamos a ponto de perdê-la. Não podemos deixar que isso ocorra.”

O orgulho da soberania nacional alcança até mesmo estrangeiros. O argentino Carlos Fraile, 71, marcou presença nas ruas da Paulista para celebrar o Bicentenário e apoiar ao presidente. “Como argentino e latino-americano, torço profundamente para que Bolsonaro continue sendo presidente do Brasil”, disse. “Não só pelo Brasil, mas por toda a América Latina. Ele vai continuar o trabalho social, patriótico, nacionalista, verdadeiro e transparente.”

Ao som de O Tema da Vitória, outros manifestantes também pediam o impeachment dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, placas e cartazes exigiam a “demissão” do ministro Alexandre de Moraes, da Suprema Corte. Ainda foi possível ouvir ofensas a rede Globo de televisão “Globo lixo”, gritavam as pessoas.

REVISTA OESTE

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