Logo após a perseguição imposta aos mais influentes empresários brasileiros, as opiniões se dividiram. Os mais radicais meios de comunicação que até então haviam tomado posições contrárias ao regime, começaram a refletir que atacar os que geram empregos não é uma medida salutar.
Mesmo porque, não é apenas o governo que mesmo com verbas reduzidas sustenta essa mídia com divulgações oficiais. São os empresários que no dia a dia divulgam as propagandas que hoje se tornaram seus mais importantes clientes. Correspondem a sua sobrevivência imediata no mercado midiático.
A reflexão oportuna de que o “iluministro” exagerou, ao se valer de sua autoridade para colocar a Polícia Federal em campo, demonstrando sua postura insana e antidemocrática. As manchetes no dia seguinte demonstraram claramente que tais medidas colocariam os empresários de todo o país em uma possível posição boicote contra os órgãos de divulgação que acatassem essa insanidade, sem qualquer contestação.
Não se tratou, porém, de uma questão ideológica, mas sim de uma constatação de que demais empresários sentiram-se ameaçados e que a velha mídia consorciada teria que abrir as pernas, ou sofrer danosas consequências ao apoiar o lunático togado, em sua sanha de poder.
Isso também revela a questão defendida pela esquerda de que tudo precisa partir do Estado em detrimento do inestimável poder dos geradores de emprego, dos empreendedores, do agro negócio e de todos os que de fato alavancam o progresso. O Estado é inoperante e improdutivo, dependente imediato da arrecadação de impostos dos que trabalham. Sua função é fiscalizar, orientar, conduzir e legislar sem jamais interferir na seara dos que produzem e geram empregos. Coisa que a esquerda nega e gera as situações que levaram a Venezuela e Argentina ao caos profundo.
Extrapolar seu poder sem qualquer sustentação logica ou legal perante nosso Estado de Direito, despertou a atenção dos que até então achavam ou defendiam as ideias de que estabelecer o pior seria uma solução lógica. Tudo tem limites. Nunca é tarde para compreender que por esse caminho ditatorial as consequências serão muito graves e que incendiar a opinião pública não é o caminho lógico para estabelecer a paz no Brasil.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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