Milicianos compravam armas com PIX e monitoravam poliiais, apontam PF e MPRJ

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Foto: Reprodução / Arquivo pessoal

Mensagens interceptadas pela Polícia Federal e o Ministério Público indicam que milicianos da quadrilha de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, compravam armas utilizando PIX e monitoravam operações policiais e informações sobre milicianos rivais.

As informações resultaram na Operação Dinastia, que terminou com oito mandados de prisão cumpridos na quinta-feira (25), segundo o G1.

Em uma das conversas, o miliciano Rodrigo dos Santos, o Latrell, recebe comprovantes de depósitos feitos via pix para compra de uma pistola. A arma custaria R$ 11 mil e viria dentro de uma maleta.

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o sobrinho de Zinho, Matheus Da Silva Rezende, conhecido como Faustão, também tem papel importante na hierarquia da milícia.

Matheus e Latrell, em um dos diálogos interceptados, conversam sobre a compra de três fuzis. As armas custariam R$ 180 mil e os milicianos comemoram o valor dizendo que “está no preço”.

Em uma outra conversa, Latrell recebe uma oferta para comprar munição para os fuzis. O negociador afirma que são 50 caixas e que a munição é nova. Segundo ele, as munições estariam “zero bala”.

G1

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