Estratégias para resgatar Marcola e outros líderes da facção foram intituladas STF, STJ e Suicida
Os planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para resgatar o chefe da facção criminosa Marcos Herbas Camacho, também conhecido como Marcola, e outros cinco líderes, incluíam ideias mirabolantes divididas em três táticas diferentes, segundo apontam as investigações das autoridades. Os projetos foram chamados STF, STJ e Suicida e começaram a ser elaborados no último ano.
Segundo as investigações da Polícia Federal, 95% das estratégias já estavam traçadas. O primeiro plano, batizado de STF, envolvia invadir um presídio com cerca de 100 homens armados e munidos de bombas.
A segunda tática, chamada STJ, incluía o sequestro de autoridades e seus familiares a fim de negociar os reféns em troca da libertação dos criminosos.
Já o último projeto, intitulado Suicida, pretendia liberar presos com base em uma revolta na penitenciária.
Condenado a 330 anos de prisão, Marcola foi transferido de Brasília para uma prisão de segurança máxima em Porto Velho (RO) em março deste ano. Ele participava ativamente da elaboração dos planos de fuga, passando estratégias em códigos e cifras para seus advogados durante as visitas que recebia na penitenciária.
As ideias foram frustradas, contudo, após prestadores de serviço da prisão em Brasília informarem à Polícia Federal alterações na rotina dos presos e possíveis ameaças.
Nesta quarta-feira (10), a Polícia Federal deflagrou a Operação Anjos da Guarda, a fim de desmantelar os projetos de resgate. Foram 11 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo.
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