Após esse último ato inconcebível e inaceitável cometido por membros do STF ao pedirem aumento de 18% em seus salários, tornou-se claro e evidente que se trata de mais uma criminosa provocação ao Poder Executivo.
Uma forma nada sutil e pretenciosa de buscar uma ruptura entre os poderes. Que para eles tanto faz que seja detonada pelo Presidente da República, ou pelo próprio povo, pois a proposta é de esticar a corda ao seu limite máximo.
Embora a conveniência dos privilegiados não queira admitir, os cegos iludidos se neguem ver e a consorciada velha imprensa apoie sem qualquer comentário, está estabelecida a intenção de, mais uma vez, optar pelo pior como solução.
É de conhecimento público que os salários dos “iluministros” estão acima de qualquer outro concedido a funcionários públicos no Brasil e que esse fato proporciona a todos um status que ultrapassa qualquer expectativa do sofrido povo brasileiro. Um verdadeiro acinte, que os transformam ao nível de “deuses do Olimpo”.
Se for considerado o “efeito cascata” que esse ato irá causar, no momento que irá também beneficiar inúmeros outros segmentos do judiciário, já se pode considerar que na qualidade de contribuintes que teremos uma nova conta para pagar. Essa proposta atinge em cheio o povo brasileiro, afetado por uma recente pandemia, por consequências de uma guerra asiática e por todos esses fatores que já estão abalando nossa economia.
Sem sombra de dúvida essa proposta surreal vai engrossar as filas dos conservadores que estarão nas ruas no próximo 7 de setembro e, agora, já é possível prever que a revolta será ainda maior.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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