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Em recente entrevista concedida ao programa “Roda Viva”, o Ministro Tarcísio demonstrou toda a sua competência, desenvoltura e conhecimento de causa, por tudo ao que foi questionado. Os entrevistadores em momento nenhum, facilitaram a vida do provável futuro governador de São Paulo. Muito pelo contrário, por todo o momento, em todas as perguntas, existia sempre o velado objetivo de fazê-lo cair em contradição. 

O jornalismo televisivo quando consorciado, como é o caso desse programa, tem perdido tanto sua credibilidade, que mesmo tentando antagonizar o Ministro  acabaram derrotados pela lógica e a coerência incontestável de um técnico.  Ainda tiveram que escutar que o seu líder “descondenado” não tem nenhuma possibilidade de chegar à presidência e caso conseguisse seria um desastre para o país.

Chegaram a atirar cascas de banana para ver se Tarcísio mordia a isca, e nada conseguiram. Não foi preciso ir contra as urnas eletrônicas, mesmo declarando não acreditar no sistema de apuração dos votos. Respondeu com dados objetivos as perguntas que os inquisidores pensaram erradamente que seriam desconfortáveis.

Não eram perguntas de gente que queria saber, mas sim de gente que pensava conhecer a resposta e se surpreendeu com novas alternativas. E como para fatos não existem argumentos, a “roda viva” ficou murcha.

Pressionar um cidadão que teve cargo de confiança no governo Dilma e em seguida no governo Temer e mesmo assim foi convidado para ser ministro do governo Bolsonaro, tem qualquer coisa de muito especial. Era preciso, segundo a produção do programa, dar relativa pressão e tentar prejudicar sua campanha ao governo. Terminaram como autênticos cabos eleitorais, pois quem se dignou a ouvir a sabatina até o fim, não tem mais como duvidar do preparo psicológico e técnico desse candidato.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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