Para as mentes notoriamente simplórias, desprovidas de neurônios e demais requisitos necessários na formação do caráter ou sentimento de dignidade, foi muito fácil convence-los de tudo que hoje acreditam, veneram e seguem.
Faze-los esquecer de valores fundamentais, de princípios básicos norteadores da espécie humana, por um simples ouvir falar, tem sido a prática de convencimento utilizada pelos que pretendem estabelecer uma nova e monstruosa ordem de valores.
Onde o roubo não representa nada, não merece punição. O aborto não é mais um crime, muito menos será visto como mera execução de criaturas humanas, sem qualquer possibilidade de defesa. Que as crenças e religiões representam um fator de equilíbrio ao promoverem o bem e combaterem o mal e, portanto precisam ser perseguidas e banidas.
E, pelo mesmo ouvir falar, não percebem os aparelhamentos na mídia, nos organismos oficiais e até na mais alta instância de nossa Justiça. Onde deuses togados se arvoram a produzir os horrores inconcebíveis, as perseguições injustificadas e as punições exemplares. Agindo sempre em total desconformidade com os preceitos básicos e pétreos de nossa Constituição.
Esses fatores criaram a geração de zumbis, alimentados de pão com mortadela, alheios a lógica e a razão que iludidos por um criminoso condenado seguido de um séquito de corruptos e ladrões, pretendem a retomada do poder perdido. Com o poder nas mãos nada fizeram de positivo, mas se voltarem ao poder, e farão muito por que tudo que fizerem não será percebido por seus cúmplices, alheios a qualquer sentimento de lógica e razão.
Se a situação crítica e vergonhosa de nosso sistema de educação comparada a outros países do planeta fosse revertida há vinte anos, não estaríamos convivendo hoje com essa massa teimosa de medíocres discípulos da barbárie. Pois foram nas salas de aula de cursos superiores públicos que tudo nasceu e proliferou. Fruto de mentes ociosas que geraram, e agora estão colocando no mercado, os analfabetos funcionais de hoje. Não leram nem estudaram, mas ouviram falar.
Guto de Paula
Redator da Central São Francisco de Comunicação
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