Tarcísio fez mudança de residência para São José dos Campos | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pré-candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas voltou a defender a legalidade de sua mudança de domicilio eleitoral. O ex-ministro da Infraestrutura do governo Jair Bolsonaro foi entrevistado pelo programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite da segunda-feira 27 e tratou da questão.
Nascido no Rio de Janeiro, Tarcísio votava em Brasília até as últimas eleições, mas sustenta que fixou residência em São José dos Campos (SP), onde tem parte da família, “em tempo oportuno”.
O ex-ministro afirmou que se sente seguro em relação ao assunto e não teme uma impugnação da candidatura. Tarcísio ainda afirmou que a sua situação é diferente da de Sergio Moro, que foi impedido de concorrer por São Paulo nas eleições deste ano.
“O meu caso é completamente diferente do caso do ex-juiz Sergio Moro. A gente fez tudo com muito planejamento e estritamente dentro da lei. Esse caso já foi analisado duas vezes. Lá atrás já foi julgado improcedente, pelo próprio Ministério Público Eleitoral. Na segunda vez, o Psol entrou com uma ação no TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e não deu em nada. Acho que o destino vai ser o mesmo agora”, comentou Tarcísio.
“O Moro estava preparando a candidatura dele para a Presidência da República. Então ele não teve essa preocupação de fazer a mudança de domicílio no tempo oportuno, na forma que a lei exigia. Eu fiz a mudança de domicílio na forma como preconizava a lei.”
Segundo o pré-candidato, a discussão em torno da legalidade de domicílio se dá por causa do crescimento de seu nome entre eleitores paulistas. Tarcísio deve ter Fernando Haddad (PT) e Rodrigo Garcia (PSDB) como principais concorrentes na eleição em São Paulo. A presença do ex-governador Márcio França (PSB) ainda é incerta na disputa.
“O que a gente pode concluir: o crescimento da candidatura está incomodando, e aí, sem nada novo, se volta ao mesmo assunto”, disse.
“Essa possibilidade de vir para cá e fazer a diferença foi algo que chamou a atenção, me motiva e mexe com a sua ambição profissional. Eu vejo um Estado cheio de oportunidades, que podem ser exploradas, eu vejo uma oportunidade de fazer diferença, e a pergunta é: por que não São Paulo?”, acrescentou.
REVISTA OESTE
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