‘Gays’ e bissexuais representam a maioria dos casos da varíola dos macacos | Foto: Reprodução/Pixabay
O Departamento de Saúde de Nova Iorque tornou elegíveis homens gays e bissexuais, com 18 anos ou mais, para a vacina contra a varíola dos macacos. Antes, como ocorria nas demais jurisdições norte-americanas, a cidade só oferecia o imunizante a pessoas que tiveram contato próximo com alguém contaminado (ou com suspeita de contaminação).
A administração municipal reforçou que qualquer pessoa pode ser infectada e espalhar a varíola dos macacos. Contudo, homens da comunidade LGBT+ têm sido a maioria dos infectados no atual surto da doença. O imunizante utilizado é a Jynneos, em um esquema de duas doses, com intervalo de quatro semanas.
“Os membros da comunidade LGBT+ sempre foram defensores ferrenhos de seus direitos, incluindo, e especialmente, quando se trata de ter acesso oportuno a cuidados de saúde”, disse Ashwin Vasan, comissário de saúde da cidade. “A vacinação contra a varíola é uma ferramenta crítica para permitir que os nova-iorquinos se protejam e ajudem a retardar a propagação da varíola em nossa cidade.”
Na terra da rainha
Na terça-feira 21, a Agência de Saúde do Reino Unido recomendou a vacinação contra a varíola dos macacos para pessoas consideradas de maior risco de contrair a doença. Neste momento, devem ser imunizados homens gays e bissexuais.
Compartilhe essa matéria:
Relacionado