Neto quer reavaliar ponte Salvador-Itaparica: ‘Se for viável economicamente, vamos fazer’

Ponte Salvador-Itaparica

Neto quer reavaliar ponte Salvador-Itaparica: 'Se for viável economicamente, vamos fazer'

                                                                                      Foto: Divulgação

O pré-candidato a governador da Bahia, ACM Neto (UB), afirmou, nesta terça-feira (21), que pretende, caso seja eleito, constituir imediatamente um grupo de trabalho para reavaliar todo o projeto e os custos das obras da Ponte Salvador-Itaparica. De acordo com ele, o objetivo é entender se o empreendimento é de fato viável para os cofres do estado.

“Para avaliar todos os números do projeto e, se houver viabilidade econômica, se ele se colocar de pé, aí sim vamos fazer. Mas, se a gente tiver que sacrificar todo o dinheiro do estado em um só projeto, não vamos”, disse ACM Neto, em entrevista à rádio CBN.

“O nosso desejo é fazer. Agora, não pode onerar o estado a ponto de inviabilizar todo o resto. Tem como a gente buscar uma melhor equação de financiamento? Tem como a gente buscar recursos de organismos internacionais multilaterais? Tem como a gente ter uma relação com o governo federal diferente, para que ele pague uma parte da conta? Tudo isso a gente vai tentar correr atrás”, completou.

Neto ainda criticou o ex-governador Jaques Wagner (PT) por prometer a entrega da ponte para 2013. Segundo ele, a promessa do petista era uma “piada”. O atual gestor estadual, Rui Costa (PT), também foi alvo de críticas do pré-candidato.

“Gastaram muito dinheiro em relação à ponte, com estudos, com criação do projeto, com tudo isso, e está aí tudo parado. Quem prometeu entregar a ponte em 2013 foi Jaques Wagner. Quem fez propaganda da ponte esse tempo todo, inclusive botando outdoor na cidade, foram Jaques Wagner e Rui Costa”, afirmou ACM Neto.

O ex-prefeito de Salvador também afirmou que vai reavaliar a criação do VLT do Subúrbio. Neto se disse favorável ao empreendimento, mas que também precisa reavaliar as questões econômicas envolvidas na obra, que ainda não foi iniciada.

“Não sei como ficou o reequilíbrio econômico desse projeto, o que sei é que isso estava no Tribunal de Contas do Estado. Se for viável economicamente, é um projeto que nós pretendemos preservar”, comentou ACM Neto.

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