Moro vai ser candidato no Paraná, mas adia definição de cargo

A POLÍTICA COMO ELA É

Sergio Moro mantém indefinição sobre cargo que vai disputar nas eleiçõesSergio Moro mantém indefinição sobre cargo que vai disputar nas eleições | Foto: Divulgação

O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira, 14, que vai ser candidato no Estado do Paraná, mas ainda não tem a definição sobre qual cargo vai disputar. A decisão aconteceu depois de o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP) impedir o ex-ministro da Justiça de concorrer a cargos públicos por São Paulo, na última semana.

Moro anunciou a intenção de candidatura no Paraná em uma entrevista coletiva em Curitiba, definindo-se como “um legítimo pé vermelho de Maringá”. Em seu discurso, o ex-juiz exaltou que foi no Estado de origem que conseguiu se destacar nacionalmente na condução da Operação Lava Jato.

O integrante do União Brasil disse que a definição da candidatura vai acontecer mais adiante e que o momento é de “circular pelo Paraná”. Moro afirmou que vai visitar uma série de cidades do interior paranaense nas próximas semanas.

“Quero me reconectar de uma maneira mais profunda com os anseios da população paranaense”, afirmou Moro. “Recolocar o Paraná no centro dos acontecimentos do Brasil.”

“Nada vai me deter nessa luta de transformar o Brasil e fazer história a partir daqui do Paraná”, concluiu o ex-ministro em seu discurso.

A decisão contra Sergio Moro em São Paulo ocorreu em 7 de junho, depois de o diretório municipal do PT entrar com recurso no processo que havia sido julgado improcedente na 5ª Zona Eleitoral da capital paulista.

De acordo com os argumentos dos advogados do PT, o ex-juiz não tem vínculo profissional em São Paulo e apresentou endereço de um hotel para comprovar residência.

Pela legislação, um candidato pode trocar o domicílio três meses depois de mudar para o novo Estado.

Antes de entrar para o União Brasil, Moro se filiou no fim do ano passado ao Podemos. A meta era ser candidato a presidente da República. Ao trocar de legenda, o ex-ministro foi cotado para o Senado, para a Câmara dos Deputados e para o governo de São Paulo.

REVISTA OESTE

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