Pré-candidatos e defensores de candidaturas como a de Simone Tebet (MDB) insistem na crítica arrogante à polarização entre os dois principais candidatos a presidente. Na maior parte dos casos, é gente tentando explicar a própria escassez de votos, sem respeitar a opção de grande parte do eleitorado detectada nas pesquisas. É tendência nas maiores democracias, respeitável como expressão legítima de vontade do eleitor.
Posição ‘odienta’
Com um sexto dos votos do 2º nas pesquisas, Ciro Gomes (PDT) não aponto culpados, mas chamou o fenômeno de “polarização odienta”.
Transferindo culpa
Em Teutônia (RS), Eduardo Leite culpou a polarização pelos problemas do Estado. Não citou a incapacidade do seu governo de resolvê-los.
‘Estamos doentes’
Com 1% nas pesquisas, Tebet não reconhece a vontade do eleitor na polarização, para ela sinal de que “estamos doentes de corpo e alma”.
Caminho do brejo
Enquanto xingam o eleitor por polarizar a disputa, alguns pré-candidatos levam seus partidos à rota da extinção, como no caso do PSDB.
Combustíveis: crise poderia ser pior, como nos EUA
O brasileiro tem sofrido muito com a alta de combustíveis, que impacta de sobremaneira toda a economia, mas a situação poderia sem bem pior, como nos EUA. Enquanto, no Brasil, a ANP verificou que o preço médio do litro da gasolina é de R$7,22, alta de 27,6% em relação a um ano atrás R$5,65, nos Estados Unidos, o preço médio do galão (3,78L) disparou 62,2%, saindo de US$3,07 para US$4,99 no mesmo período.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO