Não se faz necessário observar que a carruagem anda desembestada, com atitudes intolerantes dos que deveriam ser os guardiões de nossa Constituição. Estão irresponsavelmente esticando a corda, para testar a paciência de quem há muito tempo tem procurado andar entre as famosas “quatro linhas”.
Num passe da mágica ou ato de puro humor negro, resolveram punir o livre pensamento e expressão do povo brasileiro, sem respeitar, com qualquer pudor os que por força de seus cargos, são privilegiados com a imunidade parlamentar. Perdoem, era assim. Devido à covardia e a omissão dos deputados federais que deveriam impedir essa barbárie, os togados ficaram à vontade para cometer mais um crime. Hoje é jurisprudência.
A Justiça brasileira mudou completamente o curso da história. Condenados em três instancias são liberados, o crime organizado é protegido por decisão não menos criminosa de membros do STF, impedindo a polícia de agir. E as mais estapafúrdias decisões que seriam inimagináveis estão acontecendo frequentemente.
O ego inflado desses togados está gerando uma crise que não pode terminar bem. A carruagem do mal, auxiliada pela imprensa consorciada, por interesses de minorias privilegiadas desembestou completamente.
Não existe agora a mínima preocupação desses ministros escolhidos sem nenhum voto popular, esconderem suas pretensões politicas, suas ideologias nefastas. Militam livremente na mais infame das “politicalhas” e se consideram donos de uma verdade absoluta.
A urna eletrônica é inexpugnável, mesmo tendo perdido a virgindade na mão de um “hacker” por quase meio ano. A decisão do Supremo foi considerá-lo eunuco. Queimaram o lençol manchado e apagaram o problema.
Cá com os meus botões, fico imaginando até onde essa carruagem vai continuar devastando nossos princípios, tolhendo nossa liberdade e nos impondo controles sociais absurdos.
Esquecem que são “quatro linhas”, muito frágeis, pois eles mesmos já as ultrapassaram. E por tudo que entendo de lógica e de vida, ninguém até hoje conseguiu livrar-se das consequências.
Guto de Paula
Redator da Central Francisco de Comunicação
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