A Prefeitura de Belo Horizonte emitiu recomendação para que a população use máscaras a partir desta sexta-feira (3) em ambientes fechados. A decisão ocorreu diante do aumento de casos de Covid-19 e da vacinação abaixo da expectativa. Em comunicado, a prefeitura afirmou ter enviado ofício à Secretaria Municipal de Educação para que a proteção seja utilizada nas escolas públicas e privadas, “especialmente” nas salas de aulas. Destacou, porém, que caberá às instituições de ensino a decisão. As mesmas orientações valem para cinemas, teatros, bares, restaurantes e escritórios, por exemplo. O uso da máscara em Belo Horizonte deixou de ser obrigatório na maior parte dos ambientes fechados em 28 de abril. A proteção continua sendo exigida no transporte público e nas instituições de saúde. A gestão de Fuad Noman (PSD) afirma que decidiu pela recomendação do uso das máscaras em locais fechados porque foi observada tendência de aumento da incidência de Covid-19 acumulada, por grupo de 100 mil habitantes, nos 14 dias anteriores à data em que é divulgada. Segundo os dados municipais, a taxa estava em 107,2 por 100 mil habitantes em 30 de maio. Em 10 de maio, esse número era de 47,6 por 100 mil habitantes. “Embora até o presente momento não se observe alteração no indicador relativo à letalidade, as mudanças nas regras são uma estratégia fundamental para o enfrentamento da doença no município”, diz a prefeitura. Em relação à vacinação, os últimos dados disponibilizados pelo município, também relativos ao dia 30 de maio, mostram índice de aplicação de segundas doses bem abaixo que o de primeiras doses entre crianças. Conforme as informações, 81,3% da população com idade entre 5 a 11 anos recebeu a primeira dose. Já a segunda foi aplicada em apenas 54,9% da população nessa faixa etária. Os dados do município mostram que, em relação à população total, 94,9% das pessoas que vivem na cidade tomaram a primeira dose, ou dose única, enquanto a segunda foi aplicada em 87% dos habitantes do município. A prefeitura afirma que a variante ômicron do coronavírus continua circulando de forma predominante na cidade. “Embora os casos tenham menor gravidade, a adoção das medidas não farmacológicas segue sendo indispensável para a prevenção da Covid-19”, diz a prefeitura. Boletim paralelo Médicos infectologistas que fizeram parte do comitê de enfrentamento à Covid-19 da prefeitura anunciaram a criação de um boletim paralelo de acompanhamento da doença na capital. Um boletim oficial era produzido diariamente pela prefeitura, mas teve a periodicidade e número de dados reduzidos desde 31 de março. Na mesma data, o comitê que era formado por médicos voluntários foi extinto, depois da não renovação de decreto que determinava situação de calamidade pública na cidade por causa da doença. O grupo funcionou por cerca de dois anos ao longo da pandemia, durante a gestão de Alexandre Kalil (PSD), que deixou a prefeitura para se candidatar ao governo de Minas Gerais. Um dos infectologistas que participaram do comitê e que farão parte da elaboração do boletim paralelo, Unaí Tupinambás, afirma ser importante dar mais informações para conscientização da sociedade em relação à doença. “Estamos preocupados com o número de casos”, diz. Também participaram do comitê extinto pela prefeitura e agora produzirão o boletim os infectologistas Carlos Starling e Estevão Urbano. Um dos dados que a prefeitura deixou de publicar em seus boletins foi o que aponta o número médio de transmissão por infectado, ou seja, quantas pessoas alguém que tem a doença pode contaminar. O boletim deixou de mostrar também o percentual de ocupação de UTIs. De forma inicial, o grupo pretende publicar o boletim paralelo a partir de dados do governo do estado. Ele também pedirá os dados à prefeitura via Lei de Acesso à Informação. Representantes de sindicatos e associações farão a divulgação do material nas redes sociais. O lançamento do relatório ocorre na tarde desta sexta-feira no Sindicato dos Jornalistas, em Belo Horizonte. A prefeitura não se posicionou sobre a iniciativa.

A POLÍTICA COMO ELA É

Plenário do Senado Federal | Foto: Waldemir Barreto/Agência SenadoPlenário do Senado Federal | Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Dois senadores discutiram no plenário do Senado Federal na quinta-feira 2, durante uma discussão sobre projeto que regulamenta atividades de educação física.

O senador Romário (PL-RJ), favorável à proposta, e o senador Paulo Rocha (PT-PA), contrário, começaram a discutir sobre o teor do que estava sendo votado. O carioca estava se preparando para falar sobre o projeto.

Em um vídeo que circula nas redes sociais, os dois senadores discutem normalmente. Romário, então diz: “Vou continuar, senador. Guerra é guerra, a gente não vai pra guerra? Isso daqui é uma guerra, no bom sentido”, disse.

Neste momento, o petista sinaliza “não” a Romário, que eleva o tom. “Não vem botar o dedo na minha cara, não. Te respeito. Vai querer fazer graça aqui? Não joguei po*** nenhuma contra ninguém. Vai fazer graça na casa do car****, que não é o fortão dessa po***”, disse Romário ao petista.

No fim, eles tiverem de ser separados por outros senadores, como Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que levou Romário para as mesas destinadas aos parlamentares. Apesar da confusão entre os parlamentares, a sessão ordinária seguiu sem interrupção.

REVISTA OESTE

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