Presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux. Foto: Fellipe Sampaio/ STF
Os brasileiros de Bento Gonçalves (RS) emitiram um sinal, nesta terça-feira (24), que deveria ser levado a sério pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Mais que isso, deveria levar suas excelências a refletir sobre as consequências de suas decisões, muitas vezes interpretadas como produto do ativismo judicial. Nesta terça, o protesto dos associados levou uma entidade empresarial a retirar convite ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, e cancelar sua “palestra-jantar”.
STF go home
O Centro da Indústria, Comércio e Serviços tem convidado celebridades a Bento Gonçalves, mas ficou claro que ministros do STF não são bem-vindos.
Ativismo
O motivo do cancelamento não foi explicitado, mas o empresariado local e outras lideranças são críticos do que chamam de “ativismo do STF”.
Melhor assim
O cancelamento do evento certamente constrange o STF, mas pode ter poupado o ministro Luiz Fux da veemência de um protesto presencial.
Em BG se trabalha
Capital do vinho, Bento Gonçalves é reconhecida pela capacidade de trabalho da sua gente e pela força da economia, indústria e do turismo.
Evo Morales. Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Refinarias não foram dadas e sim surrupiadas
Não é fake news: em 1º maio de 2006, o então presidente da Bolívia, Evo Morales, invadiu com tropas do Exército duas refinarias da Petrobras e anunciou a nacionalização do gás e petróleo. O então presidente Lula não reagiu, assistindo ao afano em absoluto silêncio. Só mais de um ano depois, em maio de 2007, a estatal boliviana YPFB concordou pagar US$ 112 milhões pelas instalações que o governo de lá havia surrupiado.
Voltou
O corte de fornecimento de gás de 30% ao Brasil, anunciado pela Bolívia, trouxe à tona o “presentaço” que Evo Morales ganhou em 2006.
Atestado do crime
“Se não respeitarem [a dignidade dos bolivianos], faremos nos respeitar à força”, ameaçou Evo Morales no Dia do Trabalho de 2006.
Tamanho do assalto
A Petrobras comprou as refinarias em Cochabamba e Santa Cruz de la Sierra por US$104 milhões, em 1990, e ainda investiu US$20 milhões.
Ação cara-de-pau
Sergio Moro virou réu por “provocar prejuízos à Petrobras”, ao combater a ladroagem dos governos do PT. É a forra de ladrões confessos que até devolveram bilhões roubados, mas querem viNgança de quem os puniu.
Falácia oportunista
O ex-presidente da ANP David Zylbersztajn disse que “tudo depende do mercado”, nos preços de combustíveis. Ele também endossa a mentira de quem acha a Petrobras monopolista ser produto de “livre mercado”
Política ilegal
Pré-candidato a deputado na Bahia, André Porciúncula se defendeu da tentativa do governador Rui Costa, de prendê-lo por ser “militar da ativa” e ter chamado o petista de “patético”. “Sou um agente político”, disse ele, que saiu do cargo de secretário estadual para ser candidato de oposição.
Cargos dos partidos
A substituição de três membros da mesa diretora é determinada pelo regimento interno da Câmara, em razão de troca de partido. Esses deputados representavam seus antigos partidos naquele colegiado. “O regimento da Câmara é transparente”, diz seu presidente, Arthur Lira.
Instrumento da demagogia
O cientista político Paulo Kramer, professor aposentado da Universidade de Brasília, critica a reconceituação do papel da universidade, que deixou de formar elites e virou instrumento (demagógico) de ‘inclusão social’”…
Nero reencarnado
O americano Joe Biden continua em busca de inimigos externos para desviar atenções dos índices recordes de reprovação. Após apostar no tensionamento até que se consumar a invasão russa à Ucrânia, agora, como Nero, o incendiário, ele provoca a China em relação a Taiwan.
Melhor que Ucrânia
“Clube social” para governantes e bilionários, o Fórum Econômico Mundial impõe zona de “no-fly”, que proíbe voos não-autorizados, em torno da região de Davos, na Suíça. Vai até 17h desta quinta (26).
Fim na gaveta
Dentre as “Ideias Legislativas” no site e-Cidadania do Senado, que a lerda Comissão de Direitos Humanos não analisa, está o fim do serviço militar obrigatório. A proposta tem quase o dobro do apoio mínimo para virar projeto de lei: 39,5 mil assinaturas de cidadãos.
Pensando bem…
…nesse ritmo, em breve Sério Moro será responsabilizado pelo escândalo do Banestado.
DIÁRIO DO PODER – COLUNA DO CLÁUDIO HUMBERTO
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