Foto: Reprodução / Instagram @3cipmba
A operação de segurança deflagrada nesta segunda-feira (9) pela Polícia Militar da Bahia (PM-BA) na região de Águas Claras, em Salvador, não tem previsão de encerramento.
A 3ª Companhia Independente (CIPM Cajazeiras), responsável pelo policiamento da região, informou que o reforço “permanece intensificado”. A ação acontece após três policiais serem assassinados durante o último fim de semana.
A série de atentados contra policiais teve início no sábado (7), quando homens armados atiraram contra uma viatura que realizava rondas em Águas Claras e mataram o policial Alexandre Menezes, de 30 anos de idade. Outro soldado ficou ferido com um tiro na orelha.
Um dia depois do atentado, dois outros colegas lotados na mesma companhia foram mortos na Invasão da Independência, em Cajazeiras, quando voltavam do enterro do PM. As vítimas foram identificadas como Shanderson Lopes Ferreira e Victor Vieira Ferreira Cruz.
Desde que foi iniciada a operação, quatro homens foram baleados em confronto e dois deles morreram. De acordo com o comando geral da PM, todos eles são suspeitos de envolvimento na morte do soldado Menezes e outros envolvidos no crime também estão sendo procurados e devem ser presos ainda nesta segunda.
Devido ao “clima de insegurança”, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) suspendeu as atividades de 14 escolas localizadas em Fazenda Grande, Cajazeiras e Águas Claras. A pasta disse que cerca de 2,8 mil alunos estão com as atividades escolares comprometidas.
Ao Bahia Notícias, a Smed disse que a decisão de interromper as aulas vale para o dia de hoje, mas não deu detalhes ou previsão do possível retorno durante os próximos dias.
Na rede estadual de ensino, os colégios estaduais Edvaldo Brandão Correia (Cajazeiras IV), Luis José de Oliveira (Fazenda Grande I) e Naomar Alcântara (Cajazeiras V) não tiveram aulas nesta terça-feira (10), conforme informações da Secretaria de Educação do Estado (SEC). A orientação do governo, no entanto, é que as unidades funcionem normalmente nesta quarta (11).
A SSP-BA, no entanto, questionou a suspensão e argumentou que “nenhuma ocorrência contra instituições de ensino, que pudesse motivar a paralisação, foi registrada”. O comércio nos bairros segue funcionando normalmente, assim como as linhas que fazem o transporte público.
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