Showmício com Daniela Mercury se torna alvo de sindicância

Política sem Pudor

A cantora Daniela Mercury, durante show no Dia do Trabalhador - 01/05/2022 | Foto: Ronaldo Silva/Estadão ConteúdoA cantora Daniela Mercury, durante show no Dia do Trabalhador – 01/05/2022 | Foto: Ronaldo Silva/Estadão Conteúdo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), anunciou nesta quarta-feira, 4, que a controladoria-geral do município vai abrir uma sindicância para investigar como foi feita a contratação do show pró-Lula de Daniela Mercury.

Segundo Nunes, os R$ 100 mil destinados para custear o showmício pró-Lula vieram de emendas parlamentares dos vereadores Alfredo Alves Cavalcante, o Alfredinho, e Eduardo Suplicy, ambos do PT, e Sidney Cruz (Solidariedade).

“A prefeitura não iria negar a solicitação por emenda parlamentar para fazer uma festa para os trabalhadores, ressaltando que não é permitido em qualquer atividade paga com recursos públicos o uso político partidário”, declarou o prefeito Ricardo Nunes, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.

Cachê pode não ser pago a Daniela Mercury

A cantora Daniela Mercury pode ficar sem o cachê pelo showmício em prol de Lula. No evento, a artista levantou uma bandeira do PT e pediu votos para o ex-presidente, pré-candidato ao Planalto. Edição do Diário Oficial do município informa: “O pagamento se dará no 30º (trigésimo) dia após a data de entrega de toda documentação correta relativa ao pagamento.”

Segundo o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o Executivo vai seguir decisão de órgãos de controle. “Se os órgãos de controle identificarem quebra de contrato, e for preciso suspender o pagamento, por exemplo, como prefeito, digo: vamos seguir criteriosamente e rigorosamente a decisão”, disse Nunes, nesta quarta-feira, 4, em entrevista ao programa Headline News, da Jovem Pan.

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