Na política brasileira, quando praticada com politicagem, uma das estratégias mais comuns é, sem dúvida alguma, a arte do “ping pong”. Para quem não entendeu ainda, trata-se de devolver a bolinha recebida ao suposto adversário, sempre que se estabelece o jogo.
Para os incautos eleitores se encena sempre que existe uma guerra ferrenha entre as partes interessadas na manutenção do poder. Na realidade tudo está previamente combinado e esse teatro que tem passado historicamente despercebido, já é uma tradição nacional.
Pois é dessa forma que as oligarquias criminosas e corruptas se mantêm no poder. Fingindo batalhas ideológicas e toda a sorte de pura encenação. Observem o atraso do Estado do Pará, sob a égide dos Barbalhos. O mesmo acontecendo no reinado dos Sarneis no Maranhão. Sem dúvida alguma em Alagoas com os corruptos Calheiros.
De certa forma aconteceu na Bahia no reinado de ACM, todavia com pontos relativamente positivos, pois Antônio Carlos Magalhães, apesar de suas imposições era extremamente bairrista e adorava sua terra e sua gente. Inegavelmente ao contrário das outras oligarquias, colocou definitivamente a Bahia no mapa. Todavia era um ditador irascível e determinado.
Praticou o “ping pong” político em alta escala, não só no âmbito de Salvador, mas em quase toda a Bahia. Barreiras por sinal é uma dessas evidencias, onde o reinado “carlista” imperou por seguidos anos.
Na conjuntura nacional, esse atual casamento entre um molusco e um porco espinho, ficou também evidente que o poder dos poderosos sempre se sobrepõe aos interesses do povo. Tudo aceitado e permitido.
Aos que se escondem sobre a questão da “memória curta”, deixo um recado: Por mais que a maldade satânica pretenda se estabelecer, com todas as artimanhas de sempre, ainda existem pessoas do Bem em número suficiente para que o Mal seja subjugado.
Aos brasileiros patriotas e conservadores, só desejo que não desistam dos seus propósitos, pois o Brasil do futuro depende disso.