Para os que ainda duvidam que a história se repita, observem o que aconteceu com o poderoso Império Romano. Quando tudo parece ser eterno, de repente, por razões conhecidas ou não, tudo começa a desmoronar.
A poderosa TV Globo, que já foi considerada entre as melhores emissoras de televisão do mundo, está passando por uma de suas maiores crises. Surgiu pela conveniência do governo militar, de divulgar apenas o que interessava para a ditadura de 64, num acordo do qual seu patrono, o jornalista Roberto Marinho, concordou sem qualquer contestação. Diga-se de passagem, com maravilhosos privilégios e regalias.
Seu império foi crescendo, e seu poder se estendendo por todo o país. Abastecida de verbas substanciais e diferenciadas das outras emissoras, a Globo fazia e desfazia. Construía e destruía lideres, conforme sua conveniência.
Após da morte do jornalista Roberto Marinho, que a título de informação parece nunca ter publicado uma reportagem, a emissora abraçou uma linha de conduta completamente diferente dos propósitos do falecido.
O motivo sempre foi evidente e sempre conveniente, pois sobrecarregada de dívidas, de impostos sem pagar, de compromissos faraônicos, a emissora abraçou com unhas e dentes uma causa socialista, em troca do perdão por suas dívidas.
A proposta foi fragorosamente derrotada nas últimas eleições presidenciais, e desde então o prestígio da emissora começou a decair significativamente. Os privilégios concedidos durantes os governos socialistas, perderam a validade e por mais que seus repórteres, jornalistas, produtores e artistas filiados que sempre conseguiram iludir e tangenciar a opinião pública dos menos favorecidos de consciência política está em declínio. Então, o caminho do abismo tomou dimensões consideráveis.
A competência indiscutível da emissora em influenciar a opinião pública, não está conseguindo evitar o desastre. As reportagens, as novelas tendenciosas e a crítica aberta ou velada ao atual poder estabelecido, não surtem mais os efeitos desejados. Seus famosos e competentes jornalistas e comentaristas estão sendo levados às situações ridículas, perdendo por completo a credibilidade que os manteve em alta por inúmeros anos.
Somado a todas essas consequências, ainda existe a nuvem avassaladora das redes sociais, que tiraram das emissoras de televisão o poder exclusivo de serem os principais instrumentos de campanhas políticas. A televisão brasileira foi derrotada pela campanha massificadora e poderosa das redes sociais.