Lula pode transformar-se no adversário que todo candidato pede a Deus

Política com Humor
O ex-presidente Lula participa de evento com centrais sindicais em São Paulo - 14/04/2022 | Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo

O ex-presidente Lula participa de evento com centrais sindicais em São Paulo – 14/04/2022 | Foto: Roberto Casimiro/Estadão Conteúdo

Os candidatos ao Palácio do Planalto já iniciaram a disputa falando o que pensam sobre determinados assuntos. O ex-presidente Lula, por exemplo, declarou que apoia o aborto. Depois da repercussão negativa, recuou.

Semanas antes, pedira em um evento da Central Única dos Trabalhadores para que a militância “mapeasse” a casa de deputados para manifestações, de modo a pressioná-los a votar pautas do interesse da esquerda.

Esses e outros posicionamentos de Lula estão no mais recente artigo que Augusto Nunes, colunista da Revista Oeste, publicou na Edição 107.

Leia trechos do artigo

“O candidato a uma terceira temporada na chefia do governo avisou que, de volta ao Planalto, mudará dramaticamente as relações exteriores. Usou como exemplo a guerra decorrente da invasão da Ucrânia por tropas russas. ‘Vou pedir pra vocês pra gente avisar pro Putin, avisar pro presidente da Ucrânia, avisar pro Biden, avisar pros presidentes dos países europeus: parem com essa guerra!’, caprichou na bravata durante outra discurseira para plateias amestradas.

Sempre aos berros, explicou que o povo precisa de paz e quer — nesta ordem — emprego, salário, educação, cultura e vida. Morte o povo não quer. Em deferência ao espírito pacífico dos brasileiros, o orador informou que toparia até retomar um hábito nada recomendável que jura ter abandonado há 48 anos. ‘A última vez em que bebi mesmo foi quando o Brasil perdeu para a Holanda de 2 a 0 na Copa do Mundo de 1974’, garantiu numa entrevista publicada pela Folha em 14 de outubro de 2007. Pois agora se dispõe a acabar com o conflito nos confins da Europa com uma bebedeira de bom tamanho.

‘Por tudo o que eu compreendo, que eu leio e que eu escuto’, caprichou na bazófia, ‘essa guerra seria resolvida aqui no Brasil numa mesa tomando cerveja’. E foi em frente: ‘Se não na primeira cerveja, na segunda. Se não desse na segunda, na terceira. Se não desse na terceira, até acabá as garrafa a gente iria fazer um acordo de paz’. Em oito anos na Presidência, por intrometer-se em confusões internacionais, Lula consolidou a política externa da canalhice. Nesta semana, virou parteiro da diplomacia de botequim. Se insistir em acabar com a guerra entre Israel e os palestinos, não escapará da cirrose.”

REVISTA OESTE

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