Fotomontagem: Agência Senado / Youtube
O senador Randolfe Rodrigues teve que ouvir duras verdades durante a análise do jornalista Augusto Nunes, na TV Jovem Pan News, sobre a malfadada tentativa de abertura de uma nova CPI contra o governo federal, desta vez para investigar suposta corrupção no Ministério da Educação (MEC).
Nunes lembrou a importância e o respeito que as Comissões Parlamentares de Inquérito impunham antigamente, quando realizadas somente em último caso e com objetivos claros de buscar a verdade em situações graves. Mas que agora são utilizadas de forma banal, como palanque eleitoral, por figuras como Randolfe:
“As CPIs que deram resultado, que eram coisa séria, aconteceram no governo do Getúlio Vargas. Você tinha uma oposição que tomava o cuidado de não ser corrupta pra acusar os outros. Eram deputados respeitáveis que faziam uma oposição feroz contra o Getúlio, mas tinha a reputação ilibada”.
“O Randolfe é coordenador da campanha do Lula. Se ele quiser investigar bandalheira, vai pro sítio em Atibaia, vai pro Guarujá e visita o triplex. Ou simplesmente telefona pra Rosemeire Noronha. Como é que um cara que coordena a campanha de um ladrão, vai fazer CPI pra investigar alguém?”
“Ele tem mais quatro anos no senado, então ele não tem o que fazer e quer fazer essa CPI. Ele deve achar que os chiliques e faniquitos que ele coleciona tem algum efeito eleitoral. É uma pena que ele não seja candidato este ano, mas daqui a quatro, ele vai saber o que pensa dele exatamente o povo brasileiro”.
Enquanto Randolfe passa a ser alvo de investigações, acusado de fraudar a assinatura da senadora Rose de Freitas, ainda vê sua lista com o pedido de abertura do colegiado esvaziar diante dos olhos.
Como ressaltou Nunes, não fossem os quatro anos a mais no mandato do senador e veríamos o fim de mais uma deprimente carreira na vida pública.
JORNAL DA CIDADE
Compartilhe essa matéria:
Relacionado