Bolsonaro anuncia desconto na conta de luz para consumidores

A Globo caindo Contas de Energia Elétrica

Torres de transmissão de energia da Enel Distribuição São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou nesta quarta-feira (6), via Twitter, que todos os consumidores de energia do país terão bandeira verde. Isso significa uma redução de cerca de 20% nas contas de energia elétrica.

O chefe do Executivo afirmou que, em 2021, o país enfrentou a pior seca dos últimos 91 anos. Para garantir a segurança no fornecimento de energia elétrica, o governo federal, segundo ele, teve que tomar “medidas excepcionais”. Bolsonaro disse: “Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio, e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados”.

De acordo com Bolsonaro, o reservatório da usina de Furnas fechou o mês de março acima de 80% do volume útil. Desse modo, “não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema”, disse o presidente. “Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, completou.

Altas consecutivas

Desde 2015, a conta de luz dos brasileiros subiu mais que o dobro da inflação. Dados da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) revelam que a tarifa residencial acumula alta de 114%, ante os 48% de inflação no mesmo período, uma diferença de 137%. Os últimos anos têm sido marcados não só pelas correções anuais nas tarifas, mas também pela criação de encargos e custos diretamente repassados para os consumidores.

O aumento nos últimos anos resulta do crescimento de encargos e subsídios (desconto a um setor ou um grupo, com custo dividido com os demais), da necessidade de usar termoelétricas, que geram energia mais cara, e do modelo de contratação de energia.

De acordo com Bolsonaro, o reservatório da usina de Furnas fechou o mês de março acima de 80% do volume útil. Desse modo, “não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema”, disse o presidente. “Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores”, completou.

Altas consecutivas

Desde 2015, a conta de luz dos brasileiros subiu mais que o dobro da inflação. Dados da Abraceel (Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia) revelam que a tarifa residencial acumula alta de 114%, ante os 48% de inflação no mesmo período, uma diferença de 137%. Os últimos anos têm sido marcados não só pelas correções anuais nas tarifas, mas também pela criação de encargos e custos diretamente repassados para os consumidores.

O aumento nos últimos anos resulta do crescimento de encargos e subsídios (desconto a um setor ou um grupo, com custo dividido com os demais), da necessidade de usar termoelétricas, que geram energia mais cara, e do modelo de contratação de energia.

PORTAL R7

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