Faroeste: PGR repele insinuações de carta de desembargadora Ilona Reis sobre Aras

Operação Faroeste

Faroeste: PGR repele insinuações de carta de desembargadora Ilona Reis sobre Aras

OPERAÇÃO FAROESTE

A Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou sobre a carta da desembargadora Ilona Reis, divulgada pela revista Crusoé nesta sexta-feira (4) (leia mais aquiaqui aqui). A desembargadora foi presa em dezembro de 2020 e é investigada na Operação Faroeste (leia mais aqui).

Segundo a PGR, a prisão da desembargadora já foi reiterada pela Corte Especial Superior Tribunal de Justiça (STJ) “após análise de farto acervo probatório documental e pericial”. “As provas apontam para a existência de uma organização criminosa que vendia sentenças, formada por desembargadores, advogados e autoridades policiais, fazendo parte da apuração inclusive crimes de homicídio”, diz o comunicado.

Sobre o encontro entre a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, e a desembargadora, a PGR afirma que, “na condição de investigada, Ilona Reis pediu para ser atendida na Procuradoria-Geral da República”. “A audiência foi realizada na Assessoria Jurídica Criminal e, conforme os padrões de atendimento em casos desse tipo, na presença de vários procuradores. Na oportunidade, a desembargadora manifestou interesse em fazer acordo de colaboração premiada. Embora tenha havido um segundo encontro também a pedido da desembargadora, o acordo não foi firmado”, confirma a Procuradoria.

Segundo a PGR, de forma paralela, “em decorrência de diligências concluiu-se a coleta de provas contra a investigada e o pedido de prisão foi encaminhado ao STJ. Surpreende que a alegação da agora ré não tenha sido apresentada no processo, mas na imprensa. O PGR repele as insinuações”, diz a manifestação.

Deixe uma resposta