Reunião nesta terça pode ter chancela federal para chegada do PP ao arco de Neto

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                    por Mauricio Leiro

Reunião nesta terça pode ter chancela federal para chegada do PP ao arco de Neto

                    Foto: Pedro Ladeira / Folhapress

O pré-candidato ao governo da Bahia ACM Neto (UB) embarca para a Brasília nesta terça-feira (8) para uma série de reuniões e, uma delas, pode carimbar, com a chancela federal, o apoio do PP a sua candidatura. Em situação indefinida na Bahia, parlamentares progressistas permanecem em diálogo com políticos ligados à União Brasil, que pode culminar na chegada da legenda.

De acordo com informações obtidas pelo Bahia Notícias com os aliados do ex-prefeito ACM Neto, deputados federais de ambas agremiações comandam a negociação. Apesar disso, Neto, diretamente, não teria ingressado no tema com os possíveis aliados no estado. Entretanto, a conversa passa pela seara federal, onde o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira comanda a negociação . A revelação feita pelo senador Jaques Wagner de que o governador Rui Costa não vai renunciar e cumprirá o seu mandato, não caiu nada bem na cúpula do PP.

Segundo uma das fontes procuradas pelo BN, Neto estaria “deixando a conversa acontecer” nessa instância para de fato saber se existe uma possibilidade real de apoio. Neto tem reforçado a aliados a estratégia de espera na montagem da chapa, já que o “bate cabeça” na base petista pode resultar em dissidentes do projeto eleitoral da base do PT. Um dos interlocutores seria o filho do vice-governador João Leão, o deputado federal Cacá Leão. 

De acordo com correligionários do ex-prefeito, seria “indiferente” a posição para o PP ocupar na chapa, apesar de já poder ter sinalizado que a vaga ao Senado seria uma “cartada”. O ex-prefeito já estaria esperando que algum dos aliados do governador Rui Costa (PT) fosse desistir do apoio a mais um mandato, por conta dos ajustes na chapa. O ponto teria sido o momento em que Rui não teria conseguido convencer o senador Otto Alencar (PSD) a disputar o governo da Bahia, fato que também não foi aceito pelo também senador Jaques Wagner (PT). 

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